Sucesso na primeira edição, distribuição de pequi sem espinho terá público ampliado 

Os chacareiros interessados em ter pequizeiro que produz o fruto sem espinho poderão receber mudas da planta a partir de 2023. A distribuição das amostras na primeira edição neste ano foi exclusiva para agricultores familiares e viveiristas, mas teve bastante procura. Foram 2,4 mil mudas de pequi entregues na estreia do projeto.

 

“Estamos iniciando o processo de produção de mudas a partir de janeiro. Essas mudas demandam em torno de seis a oito meses para ficar prontas, então a estimativa é de que, de agosto a setembro, teremos mudas a serem comercializadas”, informou a Emater.

 

O pequi modificado tem o mesmo sabor marcante e tamanhos variados, sendo a única diferença a ausência de espinhos. A pesquisa de desenvolvimento do fruto com essa peculiaridade levou 25 anos para chegar ao atual resultado. Os cientistas realizaram o melhoramento genético da espécie com clonagem que foi propaganda por enxertia e estaquia.

 

A Emater comercializa kits com seis mudas do pequi, mas somente três delas não têm espinhos. A instituição prestará orientações e informações técnicas sobre a espécie. A ação foi promovida pela Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – unidade Cerrados (Embrapa Cerrados).

 

Comer o fruto exige muito cuidado. Em muitos casos, os desavisados precisam de ajuda médica. Em janeiro de 2020, o cantor Leonardo passou um susto ao comer pequi. Mesmo com prática, ele se descuidou e o espinho ficou preso à lingua do cantor.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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