Indonésia aprova lei que criminaliza sexo fora do casamento

Parlamento da Indonésia aprovou lei que torna crime sexo fora do casamento e várias leis de crimes que atentem contra a moralidade

Nesta terça-feira,6, o Parlamento da Indonésia aprovou uma nova lei no código penal, que prevê prisão de até um ano para aqueles que fizerem sexo fora do casamento. As alterações estão previstas para entrarem em vigor me 2025, e pode afetar ainda mais direitos da população LGBTQIA+ e mulheres.

Além disso, os casais que convivem juntos, porém não são civilmente casados, a nova lei penaliza com até seis meses de prisão, sendo necessário regulamentar a situação para evitar o processo.

A série de mudanças, que é considerada um retrocesso dos direitos civis da população por organizações de Direitos Humanos, vai contemplar diversas leis em favor da moralidade.

Em Jacarta na capital do país, manifestantes se reuniram na tarde desta segunda-feira, 5, na porta do Parlamento para protestar contra os retrocessos que será imposto com a aprovação da lei.

As denúncias sobre sexo fora do casamento poderão ser feitas pelo parceiro lesionado, ou até pelos pais da pessoa.

A organização de direitos humanos: Human Rigths Watch, afirmou que as novas normas são um desastre.

O pesquisador da organização Andreas Harsano, informou que existe milhares de casais sem certidão de casamento no país. Isso porque se unem apenas com cerimônias religiosas. Essas pessoas teoricamente estarão infringindo a lei e podem ser punidos com até seis meses de prisão.

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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