Em Goiânia, gasolina deve ficar mais barata a partir de segunda, 19

Preço médio do etanol em Goiás é o quinto mais barato do Brasil, diz ANP

O anúncio de reajuste para baixo do preço da gasolina vendida para as distribuidoras deve se refletir nas bombas em uma semana. A queda é a terceira seguida em menos de um mês pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Ainda não se sabe exatamente de quanto será a economia por litro para o consumidor.

“Não podemos precisar porque as pesquisas da semana passada da ANP ainda não se refletiram de forma integral a redução. Já é percebido em alguns postos que houve queda. As distribuidoras estão começaram a reduzir o preço, mas menor que o anunciado pela Petrobras porque ainda têm estoques antigos. Até o fim desta semana o preço ao consumidor deve ser estabilizado. Isso leva de uma  semana a dez dias” explica o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), Márcio Andrade.

Com a mudança de gestão do governo federal, o setor deve perder a isenção de impostos federais. O Sindiposto publicou uma carta na qual externa preocupação com o retorno dos preços altos dos combustíveis, o que desencadeia menos demanda nos postos e repercute em toda a sociedade. A cobrança deve recomeçar a partir de 1º de janeiro de 2023.

“O nível de preços praticados atualmente em nosso estado são resultado de uma política fiscal que exclui os tributos federais referidos e estabelece um teto para a cobrança, pelo governo estadual, do ICMS. Para se ter uma ideia da importância da continuidade dessa política, somente por meio da isenção federal, a redução no preço da gasolina é de R$ 0,65 por litro; a do álcool hidratado, R$ 0,24 por litro; sobre o óleo diesel, R$ 0,31 por litro”, informaram.

A redução do ICMS cobrado sobre os combustíveis feita pelo presidente Jair Bolsonaro prejudicou as contas públicas goianas. O corte em vigor desde junho deste ano fez com que os cofres perdessem quase R$ 1 bilhão de arrecadação do tributo somente entre julho e setembro deste ano. Com isso, a prestação de serviços públicos no estado ficou ameaçada e o governador Ronaldo Caiado propôs a criação da chamada “taxa do agro”. A medida aprovada pelos deputados estaduais prevê uma cobrança facultativa de 1,65%, no máximo, sobre as operações na produção agrícola, pecuária e mineral. A arrecadação será empregada exclusivamente em infraestrutura e transporte do estado.

 

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Goiás lidera crescimento econômico nacional com 3,5% em setembro

Goiás se destacou mais uma vez como o líder do crescimento econômico nacional em setembro, com um aumento de 3,5% na variação mensal, comparado ao mês de agosto. Este crescimento é mais de quatro vezes superior à média nacional, que foi de 0,8% no mesmo período. As informações são do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), medido pelo Banco Central e analisado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
 
A atividade econômica goiana também apresentou um significativo avanço interanual, com um crescimento de 4,7% em setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado em 12 meses, o avanço goiano foi de 3,8%, enquanto no acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o crescimento foi de 2,4%.
 
O secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, atribuiu o crescimento observado a investimentos estratégicos e setores em ascensão. “Mais uma vez a economia em Goiás se destaca entre as demais unidades federativas com o índice divulgado. O crescimento observado é fruto de investimentos estratégicos e setores em ascensão que contribuem para o nosso desenvolvimento econômico,” afirmou.
 
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) é um indicador considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) e é utilizado para monitorar o desempenho da economia em bases mensais. Ele mede a evolução da atividade econômica, considerando dados de setores como indústria, comércio e serviços.

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