Fábrica clandestina de queijo é interditada em Itauçu

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor, em ação conjunta com a Agrodefesa, desativou, nesta quarta-feira, 15, uma fábrica clandestina de queijo, que funcionava no município de Itauçu, município localizado na região Central de Goiás. A investigação teve início após reclamação de consumidores, que suspeitaram da qualidade dos produtos fornecidos pela empresa.

Durante a operação, foi constatado que os queijos, além de serem manipulados e acondicionados em condições precárias de higiene, sem autorização de funcionamento, sem qualquer tipo de inspeção ou controle de qualidade, colocando em risco a saúde dos consumidores, possuíam rótulos falsos. Os 1.500 kg de produtos lácteos apreendidos foram inutilizados no aterro sanitário local.

O proprietário do laticínio foi identificado e, além das sanções administrativas, como multa, responderá por crime de falsificação de produtos alimentícios, previsto no art. 272 do CP, e crime contra as relações de consumo, previsto no art. 7, inc. IX, Lei 8137/90.

Assista ao vídeo: 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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