Os alunos de uma escola infantil tiveram de ser retirados às pressas após a bandeira de um balão de ar quente cair sobre o prédio e pega fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas os funcionários já haviam conseguido controlar as chamas quando os militares chegaram ao local na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. Ninguém ficou ferido.
Testemunhas gravaram a queda sobre o colégio e a movimentação de pessoas assustadas pela rua ao lado do colégio. No interior da escola, as crianças saíram pelos fundos da instituição. Apesar do acidente, as aulas foram mantidas.
A bandeira de 20 metros com imagem do rosto de uma mulher ficou sobre o telhado, alcançou a cobertura em tela de uma quadra de esportes e um campo com grama sintética. Os autores do lançamento do balão chegaram a ir para o local, mas fugiram quando avistaram agentes da Polícia Militar paulista. O objeto continuou sobrevoando a região.
A Lei de Crimes Ambientais descreve como crime as condutas de fabricar, vender ou soltar balões que possam causar incêndios. O objetivo da norma é proteger as florestas e vegetações e ainda evitar riscos para a vida humana, dos animais ou plantas. Além disso, coíbe interrupção no fornecimento de energia elétrica e perdas materiais.
A soltura, apesar de ilegal, é mais comum durante as festas juninas – período em que os incêndios aumentam 30%. De acordo com a legislação, a pena é de multa mínima de R$ 10 mil por balão e prisão de até três anos. No Brasil, aproximadamente 100 mil balões são soltos no País, conforme projeções do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
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