Goiânia é surpreendida com chuvas e nebulosidade no mês de junho

Goiânia é surpreendida com chuvas e nebulosidade no mês de junho

Goiânia, capital de Goiás, vivenciou, na noite desta segunda-feira, 12, um evento consideravelmente incomum: chuva em pleno mês de junho, mais caracterizado pelas baixas temperaturas.

Para esta quarta-feira, 14, a previsão do tempo divulgada pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) é de temperaturas variando entre 19ºC e 31ºC, com umidade relativa do ar entre 30% e 85%.

Previsão de pancadas de chuvas isoladas na região sudoeste do Estado

De acordo com o boletim do Cimehgo, o avanço de uma frente fria pela região sudeste do País altera as condições do tempo no Estado de Goiás. Com o aumento gradativo da nebulosidade, há possibilidade de pancadas de chuvas isoladas na região sudoeste do Estado e, nas demais regiões, variação de nebulosidade e sol.

A menor temperatura no Estado de Goiás será no município Chapadão do Céu, na Região Sudoeste de Goiás, chegando a 15ºC. Outras cidades como Cristalina, Ipameri, Três Ranchos e Itumbiara terão temperatura mínima de 16ºC.

“Nós temos a passagem de uma frente fria e essa frente fria provocou áreas de instabilidade aqui no Estado de Goiás. Então ela vai ficar por volta de até de quinta-feira, trazendo essas áreas de instabilidade. E, na sexta-feira, nós já teremos o avanço de um ar frio de origem polar”, explica André Amorim, Gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo).

Segundo Amorim, a expectativa era de um ar frio de maior intensidade, agora esse ar frio já teve sua intensidade reduzida. Entretanto, ainda teremos temperaturas baixas no Estado. “A geada já está se desconfigurando por conta das chuvas que aconteceram agora. Já auxilia aí pra que a geada não chegue aqui no Estado de Goiás e faça estragos aí para os produtores rurais”, explana ao Diário do Estado (DE).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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