Fiscais da Semad aplicam mais de R$ 11 mil em multas por pesca ilegal em Aruanã

Fiscais da Semad aplicam mais de R$ 11 mil em multas por pesca ilegal em Aruanã

Fiscais da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) aplicaram R$ 11,2 mil em multas por pesca ilegal e lavraram nove autos de infração por pesca ilegal em Aruanã, no período de 15 a 22 de junho, . Durante a inspeção houve ainda a apreensão de mais de 30 quilos de pescado, que foram doados ao Lar São Paulo Apóstolo, de Araguapaz.

APREENSÃO DE EQUIPAMENTOS DE PESCA

A Semad também recolheu equipamentos de pesca: três carretilhas, três molinetes, três varas, um carretel, um apetrecho de pesca, duas tarrafas, duas redes, duas canoas, dois motores, um cambuí, 26 pindas e um revólver com cinco munições. A arma e o homem que estava em posse dela foram levados para a delegacia regional de Britânia.

A Semad ampliou o trabalho de fiscalização em razão do movimento cada vez maior de turistas nos municípios banhados pelo rio Araguaia, e continuará com esse trabalho durante as próximas semanas.

INVESTIMENTO

A expectativa é de que a região receba um milhão de turistas na temporada deste ano. O Governo de Goiás destinou R$ 14 milhões para qualificar o atendimento ao turismo na região, com melhorias em segurança, conscientização ambiental e geração de emprego.

O investimento do governo alcançou seis municípios da região: Aruanã, São Miguel do Araguaia (distrito de Luiz Alves), Britânia, Mundo Novo, Nova Crixás (distrito de São José dos Bandeirantes) e Aragarças.

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Projeto de lei propõe proibição do uso de celulares e eletrônicos em escolas de Goiânia

Um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Goiânia busca proibir o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e relógios inteligentes, durante o horário escolar em instituições públicas e privadas da capital. A proposta, de autoria do vereador Denício Trindade (União Brasil), visa criar um ambiente mais focado e favorável ao aprendizado, seguindo agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

De acordo com o texto, estudantes que optarem por levar esses dispositivos para a escola deverão mantê-los guardados e inacessíveis durante as aulas, cabendo às instituições de ensino definir protocolos para o armazenamento adequado dos aparelhos.

O projeto prevê algumas exceções. O uso de dispositivos será permitido para fins pedagógicos, como acesso a conteúdos digitais ou ferramentas educacionais específicas, além de autorizar alunos com deficiência a utilizarem tecnologias assistivas para garantir sua plena participação nas atividades escolares.

Na justificativa, o vereador destaca estudos que indicam impactos negativos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos no desempenho acadêmico, como dificuldade de concentração, menor retenção de informações e queda na interação social. “Redes sociais e smartphones têm sido associados ao aumento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, afetando especialmente crianças e jovens cujas funções cognitivas estão em desenvolvimento”, afirma Trindade.

A proposta, segundo o parlamentar, tem como objetivo criar um ambiente escolar mais saudável e alinhado às recomendações de especialistas, promovendo maior foco e engajamento dos alunos. Caso aprovado, o projeto será um marco para a regulamentação do uso de tecnologia nas escolas de Goiânia.

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