Secretaria abre diálogo para evitar greve no serviço municipal

Os servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), depois de se reunirem na última quarta-feira (14), e relatarem a falta de condições de trabalho, sem data-base e sem a garantia dos demais direitos previstos em lei, resolveram elaborar e aprovar o indicativo de greve e um calendário de mobilização. A primeira mobilização com paralisação está prevista para ocorrer no Cais Novo Mundo no dia 20 de fevereiro, às 9 horas.

Durante a assembleia, a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, falou sobre o descaso da prefeitura com os servidores da Saúde e com a população. Ela ainda ressaltou que uma greve traz transtornos para os trabalhadores e principalmente para a população, mas que em muitos casos, ela acaba se tornando o último recurso do trabalhador. “Esse é o caso dos servidores de Goiânia. Infelizmente, a secretária de Saúde, Fátima Mrué, e o prefeito Iris Rezende não têm tomado providências e continuam ignorando o caos na Saúde”, destaca.

Sobre as reivindicações do servidores, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que a assinatura do contrato com a nova empresa que fornecerá o vale-alimentação com o valor reajustado está em fase avançada. A SMS aguarda a empresa apresentar a documentação exigida.
E em relação aos insumos, a SMS disse que a atual gestão recebeu a secretaria completamente desabastecida em várias áreas, assim tem trabalhado para restabelecer o fornecimento. No momento os insumos estariam regularizados na maioria das áreas.
A SMS destaca ainda que está implantando um novo sistema para gerenciamento do almoxarifado e farmácia que auxiliará a gestão no controle dos estoques. Em relação às condições de trabalho, a Secretaria tem concentrado esforços para reestruturar todas as unidades de saúde. A data-base, por sua vez, depende do aval do prefeito Iris Rezende que ainda não se pronunciou a respeito.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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