A taxa de desocupação no Brasil no trimestre de abril a junho de 2023 foi de 8%, o que significa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. É o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta segunda-feira, 28.
Comparando com o trimestre anterior, a queda na taxa de desocupação no País foi de 1,3% nos meses entre abril e junho. De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação de 8% é a menor em taxa registrada em um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014, quando o indicador foi de 6,9%.
A informalidade é a maior responsável pela diminuição da taxa de desocupação
Caracterizado pelo emprego sem carteira assinada, a informalidade é o tipo de vínculo com maior crescimento no Brasil, sendo a maior responsável pela diminuição da taxa de desocupação. A taxa de informalidade entre abril e junho foi de 39,2%, maior do que o trimestre anterior que foi de 39% e menor do que o mesmo período em 2022, que foi de 40%.
Outro destaque da PNAD Contínua do último trimestre é a redução da população desalentada, classificada pelo IBGE como a população composta por pessoas que desistiram de procurar emprego por acharem que não encontrariam. A redução foi de 5,1% dessa população, em relação ao trimestre anterior, e de 13,9, na comparação anual.