PF cumpre dois mandados de prisão em Goiás contra suspeitos de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro

PF cumpre dois mandados de prisão em Goiás contra suspeitos de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro

Nesta quinta-feira, 17, a Polícia Federal cumpriu dez mandados de prisão preventiva, sendo duas delas realizadas em Goiás, além de 16 mandados de busca e apreensão, das quais também duas foram no estado goiano. Os mandados são parte da 14º fase da Operação Lesa Pátria que objetiva identificar as pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos golpistas no dia 8 de janeiro.

Entre as pessoas presas em Goiânia, está a cantora gospel Fernanda Ôliver, que participou dos atos golpistas e chegou a ficar conhecida por cantar nos acampamentos bolsonaristas ilegais que ficaram em frente a quartéis-generais do Exército, depois das eleições de outubro de 2022.

Na ocasião, os prédios dos três poderes da União foram invadidos em Brasília (DF), tendo patrimônio público danificado. Além do estado de Goiás, os mandados de prisão, busca e apreensão também foram realizados nos estados da Bahia, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

Operação da Polícia Federal investiga os envolvidos, em tese, por crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e crimes da lei de terrorismo.

De acordo com a investigação, os suspeitos investigados nessa fase da Operação utilizavam o termo “Festa da Selma” como codinome para se referir às invasões e organizar o transporte e convidar pessoas para as invasões. Era, também, com esse codinome que os envolvidos compartilhavam coordenadas e instruções para invadir os prédios públicos.

A Polícia Federal informou, ainda, que os suspeitos recomendavam que não levassem idosos e crianças e para os demais de se prepararem para enfrentar a polícia e usavam termos como “guerra”, “ocupar o Congresso” e “derrubar o governo constituído”.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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