A Agência Nacional de Mineração (ANM) está em greve geral há três semanas, e consequentemente atrasou o repasse de mais de 1 bilhão de reais em royalties da mineração a municípios mineradores, gerando problemas para as cidades.
A ANM repassa a rocha para as prefeituras, na qual é extraída o minério. O retardamento do repasse da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), gera transtornos não somente na realização de obras de infraestrutura, e também em serviços ofertados as pessoas.
As motivações para a greve foram o salário dos funcionários atrasado, as condições de trabalho e a falta de colaboradores para atender o Brasil. Uma fonte que não quis ter a identidade revelada, informou ao Diário do Estado (DE) que “eles são 600 funcionários para atender todo o Brasil e o necessário são dois mil funcionários. Então o município de Alto Horizonte está sendo afetado, o município de Crixás está sendo afetado, tem três meses não tem repasse, e com isso já está ficando em estado de calamidade as prefeituras”. Ele é um dos prestadores de serviço que está sem receber há 3 meses.
Os servidores da ANM entraram em greve no dia 7 de agosto, após terem efetuado cerca de outras 12 paralisações, no intuito de pressionar o governo por respostas para os problemas, mas ainda não obtiveram nenhum acordo.