Números de empresas ativas e de empregos formais batem recorde em Goiás

Números de empresas ativas e de empregos formais batem recorde em Goiás, aponta IBGE

O número de empresas ativas bateu novo recorde em Goiás, em 2021, e o pessoal ocupado assalariado, no mesmo ano, foi o maior da série histórica iniciada em 2008, segundo dados da pesquisa Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quinta-feira (26/10).

Conforme os números, Goiás tinha 202,6 mil unidades locais ativas, em 2021, que empregavam 1,08 milhão de pessoas assalariadas, ambos valores os maiores da série histórica iniciada em 2008. Os salários e outras remunerações pagos por essas entidades totalizaram R$ 32,1 bilhões, com salário médio mensal de 2,1 salários-mínimos, equivalente a R$ 2.317,40.

Do total das entidades consideradas ativas, 162,2 mil eram anteriores (80,1%) e 40,3 mil correspondiam a novas entradas no mercado (19,9%), atingindo recordes nas duas variáveis. Dentre as entradas, 85,1% eram referentes a nascimentos (34,3 mil) e 14,9% a reentradas (6,0 mil). Outro destaque relevante foi o menor número de saída de atividade da série histórica no estado, de 24,2 mil.

As atividades de informação e comunicação registraram a maior taxa de entrada (número de unidades entrantes dividido pelo total) em 2021, com 27,4%, e saldo positivo de 667 unidades locais. Em seguida aparecem as atividades profissionais, científicas e técnicas (27,4%), com 2.332 unidades locais, e, na sequência, saúde humana e serviços sociais (26,9%), com saldo de 2.181 unidades locais.

Por outro lado, as atividades com as maiores taxas de saída foram alojamento e alimentação (16,6%), que, ainda assim, registrou um saldo positivo de 282 unidades locais; e atividades de artes, cultura, esporte e recreação (14,3%), que alcançaram saldo positivo de 223 unidade locais.

Nível de ocupação

Na análise do saldo (entradas – saídas) do número de pessoal ocupado assalariado em 2021, o resultado foi positivo em Goiás em 27.562 pessoas. O valor foi superior ao saldo de 2020 (16.718 pessoas), o que explica o novo recorde do número de pessoal ocupado assalariado da série histórica iniciada em 2008 (1,08 milhão de pessoas).

Os destaques foram para as atividades administrativas e serviços complementares, que registrou um saldo positivo de 8,5 mil pessoas ocupadas assalariadas; seguidas pelo comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com saldo de 5,9 mil pessoas ocupadas assalariadas; e pelas atividades de alojamento e alimentação, com saldo de 2.199 pessoas ocupadas assalariadas.

“Os dados são excelentes e mostram que Goiás cresce na industrialização nos mais diversos ramos, na abertura de pequenas, micro e médias empresas, e na geração de emprego e renda em todo o estado”, avalia o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho, acrescentando que os próximos anos serão de ainda mais avanços.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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