1º Congresso de Educação Profissional e Tecnológica premia melhores trabalhos

A primeira edição do Congresso de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), concluída na última sexta-feira (10/11), registrou mais de 1,3 mil inscrições e 110 trabalhos apresentados. Os números se somam a centenas de alunos, professores e profissionais da área, que também puderam participar de feirão de empregos com possibilidade de contratação imediata e de debates sobre temas como os desafios e oportunidades na EPT, além dos principais avanços tecnológicos, como a inteligência artificial.

O evento gratuito foi promovido pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT-UFG), em parceria com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), que esteve presente por meio das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs). Três equipes que participaram do hackathon (desafio de tecnologia) e sete artigos apresentados foram premiados. “Popularizar essa modalidade de ensino é um desafio grande e demanda uma política pública que ouça o mercado, dê assistência estudantil e faça uma ponte para o ensino superior”, defende o secretário José Frederico Lyra Netto.

As Escolas do Futuro, amplamente divulgadas no Congresso, são unidades do Governo de Goiás que oferecem cursos gratuitos de tecnologia e também de arte. Elas são geridas pela UFG e representam uma oportunidade de qualificação profissional e acesso mais rápido ao mercado de trabalho. O evento aconteceu no Centro de Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, no Campus Samambaia da UFG, em Goiânia.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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