Líder do Hamas afirma que grupo e governo de Israel estão perto de trégua

Líder do Hamas afirma que grupo e governo de Israel estão mais perto de um acordo de trégua

Nesta terça-feira, 21, Ismail Haniyesh, líder do Hamas, afirmou que o movimento islamista está perto de chegar a um acordo de trégua com o governo de Israel, segundo um comunicado do grupo terrorista pelo Telegram. De acordo com a Agence France-Presse (AFP), os negociadores têm trabalhado para fechar acordo para liberar cerca de 240 reféns. 

A maioria dos reféns são israelenses sequestrados em 7 de outubro, quando o novo conflito entre Hamas e Israel começou. O Hamas já matou cerca de 1.200 pessoas quando fez a incursão no território israelense, sendo a maioria civis, enquanto Israel matou mais de 13.300 pessoas na Faixa de Gaza. 

Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani, primeiro-ministro do Catar, onde o Hamas tem escritório e onde seu líder Haniyeh está baseado, informou que o acordo de trégua nos ataques depende de questões mais práticas. Do outro lado do mundo, o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, afirma que um acordo para libertar reféns está próximo. 

A AFP informou que uma fonte próxima indicou que um acordo provisório inclui uma trégua de cinco dias, com cessar-fogo por terra e limites para as operações aéreas de Israel no Sul da Faixa de Gaza. Em contrapartida, o Hamas e a Jihad Islâmica, outro grupo terrorista, libertariam entre 50 e 100 reféns civis. O Governo de Israel liberaria, por sua vez, cerca de 300 palestinos presos, entre mulheres e crianças. 

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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