Homem é preso por agredir companheira, queimar roupas e matar animais de estimação

Homem é preso após agredir companheira, queimar suas roupas e matar seus animais de estimação

Foi preso, nesta segunda-feira, 20, um homem suspeito de praticar violência doméstica e familiar na cidade de Luziânia, município localizado na região do Entorno do Distrito Federal. O homem de 45 anos é acusado de agredir sua mulher de 47 anos, além de queimar suas roupas, ameaçar, injuriar e abater seus animais de estimação. 

Segundo a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), todos os atos de maus-tratos foram registrados em fotos pelo próprio suspeito e enviados para a mulher. Ainda de acordo com a Polícia, o homem teria tirado as fotos e enviado para a vítima com intuito de torturá-la psicologicamente.

À polícia, ela relatou que seu marido, que trabalha em outra cidade, retornou do serviço nesta segunda-feira, 20, cedo e, após ela ter sofrido ameaças e injúrias no sábado, 18, ela estava afastada dele e, desde então, ele vem tentando contato com ela.

“Só hoje que ela ficou online no WhatsApp e ele, percebendo, começou a mandar mensagens e fazer ligações sistêmicas a ela. Como ela não atendeu, para forçá-la ao contato, ele aterrou fogo na roupa dela e mandava fotos. Quando ela não atendeu, ele passou a ameaçar bater os animais. Ela não atendeu, ele resolveu abater o coelho de estimação e duas calopsitas. Primeiro ele mandava a foto dos animais vivos, e depois dos animais mortos”, relatou o delegado Rony Loureiro, responsável pelo caso.

Com a denúncia feita, a Polícia começou as diligências e encontrou o suspeito na Rodoviária de Luziânia, tentando fugir. A prisão foi feita em flagrante e, em razão da gravidade dos atos cometidos pelo suspeito, sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva.

O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça, injúria, dano e maus-tratos aos animais. Para os crimes de ameaça e injúria, a pena prevista é detenção em regime fechado de um a seis meses ou multa. Já para maus-tratos aos animais, a pena é de dois e cinco anos de reclusão, mas se resultar na morte do animal, como foi o caso, a pena pode aumentar em até um terço.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos