Indiana conquista recorde mundial por ter 38 dentes, seis a mais que média adulta

A indiana Kalpana Balan, de 26 anos, alcançou um feito notável ao conquistar o recorde mundial por possuir 38 dentes em sua boca, seis a mais do que a média de um adulto. Esse feito coloca Kalpana como a recordista feminina nessa categoria, segundo registro do Guinness World Records.

Mãe de um filho, Kalpana apresenta quatro dentes extras na mandíbula e dois na maxila. Apesar de o recorde masculino ser detido por Evano Mellone, do Canadá, com 41 dentes, Kalpana destaca-se como a recordista feminina com sua peculiaridade dental.

Curiosamente, Kalpana optou por manter esses dentes adicionais, mesmo após o crescimento completo, por receio do procedimento. Após a conquista do título mundial, ela expressou sua satisfação com a decisão: “Estou muito feliz por obter o título do Guinness World Records. É uma realização de toda a minha vida.”

Além disso, existe a possibilidade de Kalpana estender seu recorde no futuro, já que ainda possui dois dentes que não emergiram.

A presença de dentes extras, conhecida como hiperdontia ou polidontia, afeta até 3.8% da população mundial. A condição é resultado de uma disfunção no processo de formação dentária, cuja causa exata permanece desconhecida.

Acredita-se que dentes supernumerários se desenvolvem a partir de um botão dental extra próximo a um botão dental regular, ou possivelmente pela divisão de um botão dental comum. Além disso, parece estar associado a diversas condições hereditárias, incluindo síndrome de Gardner, doença de Fabry, displasia cleidocraniana e lábio leporino.

 

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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