Daniel Vilela destaca compromisso do Governo de Goiás com agronegócio

A importância econômica do agronegócio para a economia brasileira foi a tônica da mensagem do vice-governador Daniel Vilela em jantar que marcou a comemoração dos 10 anos da Associação dos Produtores de Soja, Milho, Sorgo e Outros Grãos Agrícolas do Estado de Goiás (Aprosoja Goiás), na noite da sexta-feira, 1º.

“É um setor que alavanca a economia do nosso país. Somos referência mundial hoje em milho e soja e a entidade que representa esses produtores cresceu, ao longo dos anos, junto com o conhecimento do povo brasileiro”, destacou Daniel Vilela.

O Vice-governador representou o governador Ronaldo Caiado no evento, ressaltou a valorização dos produtores para o desenvolvimento local e o apoio que encontram no poder público.

“Reconhecemos o valor da Aprosoja e nosso desejo é que continuem sendo parceiros do Governo de Goiás. Essa união tem dado resultados que colocam nosso estado como destaque”, afirmou.

Agronegócio goiano

Representando a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), o vice-presidente Eduardo Veras elogiou a atuação de Daniel Vilela, a quem se referiu como tendo “um papel de grande estadista, ao aproximar o agronegócio goiano do maior comprador mundial, que é a China”.

secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, Pedro Leonardo Rezende, afirmou que há um sentimento de “gratidão por esse segmento que tem sido responsável por todos os resultados econômicos que Goiás tem alcançado”. E concluiu que o estado tem toda a sua base econômica fundamentada no agronegócio, responsável por 86% das exportações goianas.

Durante o jantar foi lembrado que quando a Aprosoja Goiás foi criada, em 29 de novembro de 2013, a soja era cultivada em 3,1 milhões de hectares, com produção de quase 9 milhões de toneladas. Hoje, a área semeada com soja saltou para 4,5 milhões de hectares e a produção chegou a 17,7 milhões de toneladas.

Avanços

A chamada “safrinha” de milho se transformou em “safrona”, nas palavras dos produtores: em 2013, de 952 mil hectares plantados e produção de 5,8 milhões de toneladas, a segunda safra de milho avançou para 1,6 milhão de hectares neste ano, com produção recorde de 11 milhões de toneladas.

Presidente da Aprosoja, Joel Ragagnin agradeceu aos produtores presentes e participantes do quadro diretivo da associação e destacou que a entidade “foi criada com um objetivo simples, mas importante de unir produtores, com demandas imensas e com foco em aumentar a produtividade”.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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