Agente da PF é furtado em hospital após morrer de infarto fulminante

Um agente administrativo da Polícia Federal de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, teve o dinheiro furtado dentro de uma unidade de saúde em que estava sendo atendido após morrer de infarto. De acordo com a esposa, Edilene Oliveira, o marido, Wilson Barbosa da Silva, de 65 anos, deu entrada no hospital com R$1009, mas a carteira dele foi devolvida à família com apenas R$ 413.

“Não é justo nem comigo nem com qualquer outro cidadão. É a dor do luto mais essa dor de ter sido furtado dentro de um órgão público, onde ele deveria estar sendo protegido”, disse a esposa.

Em nota divulgada à TV Anhanguera, o Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal, que coordena as unidades de saúde, informou que foi registrado um boletim de ocorrência e que deve-se abrir um processo administrativo para investigar os fatos, além de identificar o autor do furto.

Morte do agente

O agente Wilson Oliveira morreu no último sábado, 2, após sofrer um infarto fulminante. De acordo com a esposa, com quem ele foi casado por mais de 30 anos, o marido passou mal durante um plantão na última sexta, 1º, chegou a ser socorrido por bombeiros, mas não resistiu.

As enfermeiras que atenderam o agente no hospital, registraram que, entre os pertences pessoais dele, estava uma carteira com a quantia de R$ 1009 em espécie. Após o falecimento, os itens de Wilson foram devolvidos à esposa, que ao contar, percebeu que faltavam exatos R$ 596.

“Ele tinha ligado pra mim na sexta-feira. Falou que ia pegar o dinheiro para que nós fossemos fazer compras”, disse a esposa.

Ainda de acordo com a esposa, ao perceber o furto, foi orientada por funcionários a procurar uma delegacia e abrir um boletim de ocorrência. Segundo um médico, há câmeras de monitoramento próximas ao corredor da sala onde o corpo do agente estava. “Eu me senti lesada. Na hora que os médicos me falaram que ele tinha sido furtado eu me senti impotente”, afirmou Edilene.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deu início às investigações para tentar identificar o autor do crime.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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