Uma chuva de meteoros chegou ao seu pico nesta quarta-feira, 13, e poderá ser vista no estado de Goiás ainda nesta quinta e sexta, 14 e 15. De acordo com Clayton Gubio, astrônomo cultural do Instituto Gunstar, as chuvas de meteoros têm períodos de duração mais extensos.
“Apesar do pico ser de ontem para hoje e de hoje para amanhã, é capaz que também de amanhã para depois as pessoas ainda consigam ver um bom número de meteoritos. Um dia, uma noite antes e uma noite depois do pico são noites muito boas para se assistir”, explica o astrônomo cultural ao Diário do Estado (DE).
A chuva chamada de Geminídeas, ou as geminianas, é decorrente de um asteroide, Faetonte, que deixou vários detritos. Clayton explica que, quando a Terra está girando dentro da Via Láctea, o asteroide passa pelo caminho dos detritos e a gravidade do centro da Terra os puxa, provocando essa chuva de meteoros.
“Toda vez que ele passa nesse caminho, o asteroide desfragmenta, deixando algumas partes. Para que a gente tenha um risco luminoso no céu, é preciso que a partícula tenha até um pouco menos do que meia grama e já consegue formar um risco luminoso no céu”, descreve.
O astrônomo explica, ainda, que essa chuva de meteoros é famosa por conta do volume de meteoritos que é possível ver por uma pequena fração de tempo. “São 2.2 meteoros por minuto, isso é uma taxa muito grande, geralmente 150 meteoros por hora”, declara. O nome “Geminídeas” ou “geminianas” decorre por ela ter um radiante na constelação de Gêmeos.
Quem quiser ainda apreciar o fenômeno deverá procurar um lugar sem luzes artificiais. A boa notícia é que a fase da Lua por esses dias favorece apreciar a chuva de meteoros. “Se o céu estiver aberto, as pessoas podem ter certeza que elas vão ter a oportunidade de ver algo incrível”, conclui Clayton.