Bilionários da tecnologia foram os que mais enriqueceram em 2023; veja a lista

Bilionários da tecnologia foram os que mais enriqueceram em 2023; confira a lista completa

Empresários no ramo de tecnologia e varejo ocupam a lista de bilionários que mais enriqueceram em 2023, segundo o ranking da Bloomberg, que faz uma classificação diária das pessoas mais ricas do mundo com base no patrimônio líquido. Estão no topo da lista bilionários da tecnologia: Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, que juntos somam mais de US$ 500 bilhões, o que equivale a mais de R$ 2,2 trilhões. 

Confira abaixo a lista de bilionários que mais enriqueceram em 2023:

1. Elon Musk 

Dono da Tesla e do X, antigo Twitter, Elon Musk, de 52 anos, angariou para sua fortuna 97,8 bilhões de dólares ao longo de 2023. Entre seus empreendimentos, estão também a empresa de voos espaciais SpaceX. Elon Musk, inclusive, já citou que tem interesse em colonizar Marte. Além de ser o bilionário que mais enriqueceu, ele é também o mais rico do mundo. Atualmente, sua fortuna é estimada em US$ 235 bilhões. 

2. Mark Zuckerberg 

Cofundador e dono da Meta, que gerencia o Instagram, o Facebook e o WhatsApp, Mark Zuckerberg obteve mais US$ 82,7 bilhões para sua fortuna, que é estimada em US$ 128 bilhões. Apesar desses números estratosféricos e de ter sido o segundo que mais enriqueceu em 2023, Zuckerberg está em sexto lugar na lista de mais ricos do mundo, segundo o ranking da Bloomberg. 

3. Jeff Bezos

O fundador da Amazon, Jeff Bezos, de 59 anos, está em terceiro lugar entre os que mais enriqueceram em 2023. Foram US$ 71,2 bilhões a mais na sua fortuna neste ano. Coincidentemente, ele é também o terceiro mais rico do mundo, segundo o mesmo ranking, mesmo tendo perdido um valor de US$ 9,59 milhões na última atualização da Bloomberg. 

4. Larry Page 

Um dos criadores do Google e dono da Alphabet, empresa que controla o site de buscas na Internet e outros serviços como Gmail e o YouTube, Larry Page conquistou um lucro de US$ 44,8 bilhões neste ano, mesmo não sendo mais CEO da Alphabet desde 2019, quando deixou o cargo para ser membro de conselho e acionista controlador. Ainda que tenha conquistado tal cifra a mais em 2023, Page ocupa o 7º lugar na lista de mais ricos do mundo.

5. Steve Ballmer 

O ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, de 67 anos, ficou US$ 44,5 bilhões mais rico em 2023 sendo acionista da maior fabricante de softwares do mundo desde 2014, quando deixou o cargo de CEO. Também, ele está em 5º lugar na lista dos mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 130 bilhões.

6. Sergey Brin 

Outro nome da tecnologia, Brin é cofundador da Alphabet, que controla o grupo de serviços da Google, e ficou US$ 41,9 bilhões mais rico em 2023. Apesar de ter enriquecido, na lista dos 10 mais ricos do mundo ele ficou em 9º lugar, segundo o ranking da Bloomberg.

7. Amancio Ortega

O nome por trás da multinacional Zara e de outras sete marcas do varejo, Ortega é o único bilionário que ocupa a lista dos que mais enriqueceram em 2023 fora do ramo da tecnologia. Mesmo tendo lucrado mais de US$ 32,1 bilhões neste ano, Ortega é “somente” o 14º mais rico do mundo. 

8. Larry Ellison 

Fundador e maior acionista da Oracle, empresa de software, Larry Ellison, de 79 anos, ficou US$ 31,9 bilhões mais rico em 2023. Além da Oracle, Ellison também tem participação nos lucros da Tesla, junto com o Elon Musk. Outro bilionário que é também o 8º na lista dos mais ricos do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 124 bilhões. 

9. Bill Gates

Sim, o cofundador da Microsoft foi um dos que menos enriqueceram em 2023. Com “apenas” US$ 30,7 bilhões a mais na sua conta bancária, Gates ainda está entre os mais ricos, ocupando a 4ª posição, atrás de Elon Musk, Bernardo Arnault e Jeff Bezos. 

10. Carlos Slim 

Conhecido como “Midas” no México, Carlos Slim é famoso por transformar empresas decadentes em empreendimentos saudáveis e lucrativos. O mexicano detém empresas de ramo diversificado, as mais conhecidas são do ramo da telecomunicação, como a Embratel e a Claro. Em 2023, ele enriqueceu US$ 30,5 bilhões, ficando em 11º lugar entre os mais ricos do mundo, com fortuna estimada em US$ 105 bilhões. 

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Restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos faz descoberta de cemitério de africanos escravizados

A restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá, culminou em uma importante descoberta arqueológica: um cemitério com mais de 200 anos. Durante as escavações para a implantação de um sistema de drenagem, os arqueólogos encontraram ossadas que, segundo especialistas, são possivelmente de africanos escravizados e negros libertos.

A obra, iniciada em abril deste ano, é realizada pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com um investimento de R$ 3,5 milhões. A conclusão está prevista para 2025. A descoberta das ossadas aconteceu em novembro, quando 35 ossadas foram exumadas sob o calçamento externo, e centenas de outros túmulos foram identificados.

Importância Histórica e Cultural

“É uma descoberta importantíssima para a história de Jaraguá e do estado de Goiás, pois nos permite resgatar a memória histórica de um período significativo para a formação cultural”, ressalta a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes. Este achado reforça a importância da preservação do patrimônio material e imaterial, conectando-nos com as raízes de nossa história.

Além das ossadas, os trabalhos também revelaram, com a remoção do piso de madeira, 56 campas funerárias numeradas dentro da igreja. Segundo os arqueólogos, há cerca de 150 sepultamentos nas laterais, no fundo e no pátio frontal da igreja. “Tem um sepultamento atravessado embaixo da escada da igreja, então quer dizer que aquela escada não é tão antiga, não é a original da construção. Em alguns locais a gente encontrou sobreposição de esqueleto, ou seja, existia o uso contínuo dessas covas”, conta o arqueólogo Wagner Magalhães.

A equipe agora enfrenta o desafio de extrair o máximo de informações possíveis sobre os esqueletos, que estão em péssimas condições de preservação devido ao solo úmido do local. As ossadas retiradas serão estudadas em laboratório para obter informações sobre sexo e faixa etária. Posteriormente, será feito um levantamento histórico com base nos registros de batismo e morte.

“Foi um trabalho surpreendente não só porque é inédito, mas é uma coisa que está mexendo com a memória. Quem eram essas pessoas? Apesar de não ter a história completa, a gente tem uma ideia do que aconteceu ali”, ressalta a arqueóloga Elaine Alencastro.

Educação patrimonial

Após o trabalho de curadoria da equipe arqueológica, a Secult, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Goiás, vai oferecer uma ação de educação patrimonial na igreja. “Todas as nossas obras já possuem tapumes educativos que contam a história do edifício, mas, com essa descoberta, vamos montar uma estrutura na igreja para que todos possam conhecer mais sobre essa história que ficou escondida durante tantos anos”, adianta a superintendente de Patrimônio Histórico e Artístico da Secult, Bruna Arruda.

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída em 1776 pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Nessa época, era comum a construção de igrejas específicas para a população negra. “Essa igreja foi dedicada aos pretos e foi construída por eles, e a população africana teve um papel importantíssimo até para a formação da cidade de Jaraguá. Então o que a gente tem aqui é um pouquinho da nossa história e traz também um pouco da história do início das minas de ouro, desses povos que trabalharam lá”, explica Wagner Magalhães.

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