Programa Sanear termina nesta sexta-feira,29

A edição 2023 do Programa Sanear foi prorrogada até esta sexta-feira ,29. Com isso, foi estendida a oportunidade de passar o fim do ano com as contas da Saneago em dia, evitando o corte de água, a negativação e o protesto cartorário.

O Programa Sanear teve início em 6 de dezembro e seria encerrado no dia 15 do mesmo mês. Entretanto, devido à grande procura, foi prorrogado por mais duas semanas. A negociação é voltada para usuários com débitos em aberto até o ano passado, relacionados à prestação dos serviços de abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário.

DESCONTOS

Esta é a última chance de aproveitar a negociação com descontos de até 95% sobre os valores de multa, juros e atualização monetária, para pagamentos à vista (variando conforme a situação do débito). E de 55% a 80% (conforme a situação do débito e a quantidade de parcelas, havendo parcelamento disponível em até 60 vezes) sobre multa, juros e atualização monetária no caso de pagamento parcelado.

Todos os débitos vencidos são passíveis de negociação, no entanto estes descontos são concedidos somente até a referência de dezembro de 2022.

NEGOCIAÇÕES

Se o cliente for o titular atual e/ou responsável pelo débito a ser negociado, ele deve procurar o atendimento presencial da Companhia portando documentos pessoais – entre eles, CPF, RG e comprovante de endereço, obrigatoriamente.

Caso a conta não tenha registro de titularidade, o interessado deverá apresentar, além dos documentos pessoais, documentos comprobatórios de posse ou propriedade do imóvel (como escritura, termo de posse e recibo ou contrato de compra).

As negociações ocorrem nas agências de atendimento da Saneago e nas unidades de Vapt Vupt, sendo que, neste caso, o agendamento prévio deve ser realizado pelo site.

Clientes particulares com débitos de até R$ 2 mil, e que sejam os titulares das contas, podem negociar via Central de Relacionamento, por meio do número 0800 645 0115. Para débitos judicializados, a verificação compete à unidade jurídica, a depender dos aspectos técnicos e processuais de cada caso.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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