Chuva forte alaga ruas da Região 44 e do Setor Central, em Goiânia

Chuva forte alaga ruas da Região 44 e do Setor Central

Nesta quinta-feira, 4, a chuva forte que começou por volta das 14h alagou as ruas da Região da 44, a Avenida Anhanguera, a Goiás e a Rua 68. Para esta sexta-feira, 5, o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) informou que, em Goiânia, as pancadas de chuvas isoladas continuam, com umidade relativa do ar variando entre 50% e 90%. 

O órgão alerta ainda para o risco potencial de chuvas intensas que podem chegar a 70 mm/dia em várias regiões do estado de Goiás, acompanhadas com rajadas de vento acima de 60 km/h. A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) vai favorecer áreas de instabilidade, com isso haverá chuvas volumosas em várias regiões de Goiás.

Outros estragos

Além das ruas alagadas, a chuva derrubou um pé de ingá, com cerca de 20 de metros de altura, em cima do bate-bate, um dos brinquedos do Parque Mutirama, no Setor Central de Goiânia.

Em nota, a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) disse que não havia pessoas no parque no momento da chuva, visto que é protocolo de segurança esvaziar o Mutirama durante chuvas intensas.

O pé de ingá já foi retirado do parque, que funcionará normalmente nesta sexta-feira, 5. Uma equipe de manutenção está analisando os estragos causados pela queda da árvore e fazendo os reparos necessários.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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