Investimento do governo na modernização do Distrito Agroindustrial de Anápolis

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) investe cerca de R$ 7 milhões na modernização do sistema de esgotamento sanitário e R$ 1,8 milhão na iluminação do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), considerado o mais importante parque industrial da região Centro-Oeste e uma referência para o país.

Duas licitações estão em curso e as obras devem começar ainda no primeiro semestre deste ano. Conforme o edital, o eixo principal que corta o Daia, a GO-330, terá a iluminação revitalizada com luminárias em LED. O serviço será executado em aproximadamente seis quilômetros da rodovia estadual com o objetivo de promover mais segurança e conforto àqueles que transitam diariamente pelo polo.

A Codego também reformará e ampliará o sistema de tratamento de resíduos industriais. O trabalho consiste na recuperação dos equipamentos, que sofreram desgaste ao longo dos anos, e na ampliação da capacidade para receber efluentes, que passará a ser de 250 l/s.

As duas obras integram as iniciativas da estatal de preparar o distrito para receber mais indústrias nas novas áreas disponíveis no Daia. “Queremos garantir uma infraestrutura de qualidade visando a chegada de mais empresas, promovendo, assim, desenvolvimento econômico e mais emprego e renda para a população”, afirma o presidente da Codego, Francisco Jr.

CHOQUE DE GESTÃO

Devido à importância e magnitude do Daia, um comitê gestor foi criado pela Codego para dar mais celeridade e eficiência ao trabalho da estatal no polo industrial. Entre as iniciativas já adotadas, o presidente e os diretores da Codego vão cumprir expediente no Daia pelo menos uma vez por mês com o objetivo de aproximarem do setor produtivo para atender às demandas do Complexo Daia. Desse modo, a sede da Codego será transferida mensalmente para Anápolis.

Outro ponto a ser destacado é o serviço de zeladoria, que foi reforçado na virada do ano. Equipes da Codego realizam a roçagem, limpeza e manutenção nos pontos de ônibus ao longo da GO-330.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp