Mais de 750 mil veículos terão isenção no pagamento do IPVA em Goiás

A alteração foi prevista na lei que criou concessão de seis rodovias no Estado

A partir do ano que vem, mais de 750 mil veículos com no mínimo dez anos de uso terão isenção no pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em Goiás. A alteração foi prevista na lei que criou a concessão de seis rodovias no Estado.

Sancionada pelo governador Marconi Perillo (PSDB) no dia 1º de fevereiro deste ano, a lei passa a ter efeito em 2019. Nela foi incluída uma emenda parlamentar mudando a isenção do IPVA. De acordo com a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Código Tributário Estadual (CTE) prevê que o fato gerador do IPVA para veículos usados é no dia 1º de janeiro de cada exercício.

Prazo

Terminou na última terça-feira (27) o prazo para pagar IPVA de veículos com placa final 1. Os proprietários que não receberam os boletos podem procurar uma unidade do Vapt Vupt para obter o Documento de Arrecadação Estadual (DARE), ou acessá-lo pela internet, nos sites da Sefaz ou do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO).

O imposto dos veículos com placa final 2 pode ser pago até o dia 11 de abril, tanto a terceira parcela quanto a cota única. No dia seguinte, vence a segunda parcela dos veículos com placa final 3. Para eles, a terceira parcela tem prazo final no dia 10 de maio.

(informações Governo de Goiás)

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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