Vacinação contra a dengue começa na quinta,15

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás recebeu 72.818 doses da vacina contra a dengue (Qdenga) na última quinta-feira ,08, e conclui a distribuição para as regionais de todas as doses na sexta-feira ,09. Seguindo orientação do Ministério da Saúde, neste primeiro momento, serão atendidos 51 municípios goianos das regionais Central (26) e Centro-Sul (25).

A vacinação começa nos 51 municípios a partir da próxima quinta-feira, 15.

A faixa etária, que originalmente foi definida de 10 a 14 anos, está restringida, neste momento, para 10 e 11 anos, em função do quantitativo reduzido de doses recebidas pelo Ministério da Saúde.

O subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura Carvalho, reforça que, mesmo com a chegada das vacinas, os cuidados não devem parar.

“Todas as novas estratégias são bem-vindas. É uma alegria receber as primeiras doses, mas precisamos ter em mente que o resultado da vacina é a médio e longo prazo, então não podemos descuidar das medidas de controle do vetor.”

Goiás registra atualmente 14.439 casos confirmados, mais de 36 mil notificados e 6 óbitos confirmados. Luciano de Moura reforça a importância do envolvimento da população no combate ao mosquito vetor da doença.

“É imprescindível, neste momento, um esforço para eliminar os criadouros do mosquito e,ao sentir os primeiros sintomas, iniciar hidratação imediatamente e procurar atendimento médico.”

ESTRATÉGIA DE VACINAÇÃO CONTRA A DENGUE

A estratégia definida em conjunto com secretários municipais de saúde, a SES e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems) é que os 51 municípios iniciem ao mesmo tempo a vacinação, para que não ocorra migração de pessoas de uma cidade para outra em busca da imunização.

Além disso, alguns municípios ainda estão finalizando a capacitação das equipes para receber e utilizar a vacina. A Secretaria de Estado da Saúde espera receber mais 36 mil doses na próxima quarta-feira ,14.

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, todas as decisões foram tomadas em conjunto.

“Todas esses critérios foram elencados pelos municípios, discutidos e colocados em votação. Foi tudo consensual para que começássemos na quinta-feira. Inclusive muitos iniciarão a vacinação em escolas, que é uma orientação do Ministério da Saúde porque essa faixa etária está na escola e lá é possível acompanhar e dar seguimento à imunização, que tem duas doses.”

RESTRIÇÕES

A recomendação é que gestantes, idosos e imunodeprimidos não devem tomar a vacina. Além disso, quem teve dengue há menos de seis meses também não deve se imunizar. O ideal, nesse caso, é esperar o prazo de seis meses para só depois procurar uma sala de vacina.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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