Goiânia Tem Carnaval supera expectativa e alcança público de 130 mil pessoas em 6 dias de programação

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), encerrou nesta terça-feira, 13, a programação do Goiânia Tem Carnaval. Foram seis dias de evento com a escolha do Rei Momo e Rainha do Carnaval, shows de artistas nacionais e locais na Praça Cívica, além de desfile de oito escolas de samba nos bairros, blocos da diversidade no Cepal do Setor Sul e Praça Tamandaré. De acordo com a organização do evento e estimativa das equipes policiais, todas as atrações reuniram cerca de 130 mil pessoas.

O último dia do evento, nesta terça-feira, 13, foi de CarnaRock e contou com a apresentação de Batalha do Maranhas, Amabile, Banda Fuzo, Banda Romanov, DJ Lu, Banda Rocco, Banda Wormz e a Banda Shotgun. A noite foi encerrada com DJ Roberta Leão e DJ Wam Baster.  Nos outros dias, cerca de 50 atrações marcaram presença na Praça Cívica como Maristela Muller, Pedro Soberano, Jiraya Uai, DJ da Cachorrada, MC Jacaré, Tati Quebra Barraco, DJ Bella Lih, Escola de Samba Lua Alá, além de diversos outros DJs, bandas, duplas e cantores locais, blocos de carnaval de rua e artistas circenses.  Os shows reuniram samba, funk, axé, sertanejo, eletrofunk, hip hop, rock e marchinhas de carnaval.

O titular da Secult, Zander Fábio, comemorou o resultado do primeiro Carnaval de Goiânia realizado neste porte pela atual gestão. “Por várias vezes me emocionei ao ver a Praça Cívica lotada com tantos jovens, famílias e crianças curtindo o Carnaval. Nosso objetivo de democratizar o acesso à cultura e também diversificar todos os gêneros culturais foi alcançado com muito sucesso.  Foram dias de recorde de público que cantou, dançou com segurança e toda a estrutura que a Prefeitura de Goiânia montou. Chegar ao último dia com um saldo de 130 mil pessoas prestigiando arte, música, as escolas de samba, os blocos, as bandas. Enfim, é muito gratificante”, pontuou.

Sobre a participação dos artistas, o secretário ressaltou que todos participaram recebendo cachê pago pela Prefeitura de Goiânia. “Isso confirma nosso compromisso de incentivo e valorização, principalmente dos artistas locais. Foi uma festa muito bonita, eclética e saudável. Agradeço aos servidores que se empenharam muito. Um agradecimento especial ao governo de Goiás, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana, a Secretaria Municipal de Mobilidade, Comurg e a todos que de alguma forma colaboraram para que nosso evento terminasse com sucesso do início ao fim. Goiânia Tem Carnaval, tem gente que trabalha por isso e merece a atenção do poder público e, claro, o goianiense merece e precisa de cultura cada vez mais”, comemorou Zander Fábio.

A estudante Thaynara Dias marcou presença na Praça Cívica em três dias da programação e contou que aproveitou muito com os amigos. “Eu nunca tinha visto Carnaval em Goiânia assim. Acho que a Prefeitura arrasou na programação, no local que fez o evento, por ser na praça pública, gratuito. Amei o show da Tati Quebra Barraco, sou super fã e eu nunca tinha ido ao show dela”, afirmou.

Quem também não perdeu a folia foi a aposentada Maria Célia. Ela esteve presente com os netos e caiu na dança. “Eles amam o DJ Jiraya Uai e eu não poderia deixar de trazê-los aqui. Um evento seguro, com crianças, famílias inteiras e muito policiamento. Eu sou avó e estou aqui curtindo bastante com eles. Portanto, deixo aqui meus parabéns à organização do evento e que Goiânia siga neste caminho. A cultura engrandece uma cidade, une as pessoas e proporciona alegria e diversão para todos nós”, declarou.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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