Bombeiro do DF é indiciado por balear mulher após discussão em bar

Bombeiro do DF é indiciado por balear mulher após discussão em bar

Um bombeiro do Distrito Federal foi indiciado por tentativa de homicídio ao balear uma mulher na cabeça após uma briga de bar em Alto Paraíso de Goiás, no nordeste do estado. Andrey Suanno Butkewitsch disparou quatro vezes contra o carro da vítima e tentou atingir outras três pessoas.

A Justiça também indiciou o advogado Sandro Fleury Batista por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Os indiciamentos aconteceram na tarde da última quarta-feira, 14.

Relembre o caso

Os tiros ocorreram após uma briga em um bar de Alto Paraíso de Goiás, na madrugada de 28 de janeiro. Imagens de câmera de segurança flagraram o momento em que o suspeito atirou contra o carro da vítima no meio da rua. As balas atravessaram o vidro e atingiram uma mulher que estava no banco carona.

Os envolvidos teriam iniciado a  agressão teria após uma discussão na fila do bar. O companheiro da vítima contou para a polícia que o militar teria olhado para a mulher dele e, então, uma agressão teria começado.

O casal saiu do estabelecimento junto com amigos e, enquanto passavam em frente ao bar, ouviram os disparos. A mulher contou que não havia percebido nada de errado, mas chegou a passar mal e ficou inconsciente. A mulher descobriu que havia sido baleada apenas quando chegou em casa.

Em depoimento a Polícia Civil, o bombeiro confirmou a discussão e disse que realizou os disparos apenas para intimidar os envolvidos. Ele contou que a sua intenção não era atingir alguém.

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Vilela assume a Prefeitura de Aparecida com apenas R$ 9 milhões em caixa e dívidas que totalizam R$ 300 milhões

Ao assumir a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, o prefeito Leandro Vilela encontrou uma situação alarmante nas finanças municipais. O ex-prefeito Vilmar Mariano, aliado do candidato derrotado Professor Alcides, deixou um passivo acumulado de R$ 300 milhões e apenas R$ 9 milhões disponíveis.

Entre as dívidas, destaca-se a folha de pagamento de dezembro, que está em atraso. Para regularizar essa situação, a Prefeitura precisa de R$ 60 milhões.

O novo prefeito, que tomou posse em 1° de janeiro, garantiu que implementará uma economia significativa, com um contingenciamento de pelo menos 30% nas contratações e uma revisão de todos os contratos para evitar gastos desnecessários. Sua prioridade será honrar os compromissos da atual gestão.

“Estamos assumindo a Prefeitura com uma dívida extremamente alta e recursos limitados. Este é um dos maiores desafios que enfrentaremos, mas estamos determinados a realizar uma gestão responsável e transparente. Vamos revisar todos os contratos para economizar e evitar desperdícios”, declarou Leandro Vilela.

Um dos contratos que será cancelado é o dos totens de segurança, que geram altos custos para o orçamento municipal. “Os totens representam um gasto de quase R$ 1,5 milhão por mês. Com o caixa escasso, cada centavo economizado é crucial, pois redirecionaremos esses valores para atender as prioridades da cidade. Estamos revisando rigorosamente todas as despesas para garantir eficiência nos gastos”, enfatizou.

Quanto à folha de pagamento de dezembro, ainda não há previsão para a quitação devido ao déficit financeiro. “Infelizmente, com apenas R$ 9 milhões em caixa e uma dívida tão significativa, não é possível pagar imediatamente os salários atrasados. Nosso foco inicial será honrar os compromissos que vencerão em janeiro e, em seguida, as dívidas herdadas”, explicou o prefeito.

Sobre o transporte coletivo, Vilela reafirmou o compromisso de manter a tarifa congelada em R$ 4,30, apesar do impacto do subsídio nas finanças municipais.

“Estamos cientes de que o subsídio pesa sobre os orçamentos municipais, mas essa é uma prioridade para nós. Vamos manter o congelamento, pois entendemos a importância de aliviar o bolso do trabalhador”, garantiu.

Desde julho, o ex-prefeito Vilmar Mariano não efetua o pagamento do subsídio para o transporte coletivo.

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