Novas regras para o uso do cheque especial são aprovadas pela Febraban

“O cliente deve buscar junto aos bancos caminhos mais baratos oferecidos pela instituição financeira”

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) aprovou nesta terça-feira (10), novas regras para o uso do cheque especial, entre elas está uma alternativa mais barata para o parcelamento de divida. As novas diretrizes que entram em vigor em 1º de julho, devem também ampliar a transparência no uso do produto com informações mais detalhadas sobre a contratação e o grau de comprometimento dos recursos do consumidor.

Em caso de consumidores que utilizam mais de 15% do limite do cheque ao longo de 30 dias seguidos, as instituições oferecerão a alternativa de parcelamento. Esta oferta será feita nos canais de relacionamento dos bancos e o cliente escolhe se aceita ou não a proposta. Se não aceitar, uma nova oferta deverá ser feita a cada 30 dias. Por esses canais de relacionamento os bancos também irão avisar quando o consumidor entrar no cheque especial, ressaltando que ele deve ser utilizado apenas em situações de emergências e temporárias.

Em nota o presidente da FEBRABAN, Murilo Portugal afirma que “é importante que os consumidores saibam que os bancos dispõem de uma série de produtos financeiros para facilitar o planejamento do orçamento familiar”. Ele explica também que o cliente deve buscar junto aos bancos caminhos mais baratos oferecidos pela instituição financeira.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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