Ocupa MAC Goiás começa nesta terça-feira, 05

Ocupa MAC Goiás começa nesta terça-feira, 05

De março a junho de 2024, o Museu de Arte Contemporânea de Goiás, no Centro Cultural Oscar Niemeyer será ocupado por uma série de mostras e atividades culturais. O Ocupa MAC será aberta ao público nesta terça-feira (05/03), às 21h. A iniciativa é promovida pela Arte Plena Produção com fomento da Lei Paulo Gustavo, operacionalizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e conta com parceria da Secretaria de Estado da Retomada.

O projeto será dividido em dois módulos principais: Percursos Plurais e Presente e Futuro. Um dos curadores do projeto, Sandro Torres ressalta que, ocupar um museu público demanda responsabilidade de pensar na diversidade e nas múltiplas formas de expressão. “A curadoria olhou para os acervos particulares e públicos, para as questões consonantes e para as formas de expor as narrativas, cuidando da preservação de legados e futuras postulações”, conta.

Também curador da Ocupação MAC, Antonio da Mata explica que o projeto procurou contemplar questões relativas às contemporaneidades, mas com recorte ampliado, privilegiando alguns artistas locais que transcenderam seus legados “como personagens emblemáticos e vanguardistas em seus contextos”.

Durante toda a mostra, os organizadores promoverão ações educativas e visitas guiadas para grupos. O objetivo é conduzir o público e otimizar a experiência da fruição da arte.

Percursos Plurais

O primeiro módulo do projeto será a múltipla mostra Percursos Plurais, com oito montagens simultâneas. Assinam as obras:

Arthur Bispo do Rosário: artista expõe um conjunto expositivo itinerante, em parceria com o Sesc Goiás, traz uma mostra multissensorial com atividades educativas;

Mauricinho Hippie:, o performer que desfilou sua espontaneidade pelas ruas de Goiânia há algumas décadas será homenageado com a apresentação de três figurinos inéditos confeccionados especialmente para esse momento pelo designer Theo Alexandre, da marca autoral Thear;

Yashira:, artista que vive no interior de Goiás e ainda produz suas obras como manifestos à natureza e pela paz no mundo;

Gilva Cabral: um dos principais escultores em atividade, com currículo internacional;

Iza Costa:, exposição póstuma, com obras do acervo particular da artista, que resguarda toda força e autenticidade que caracterizava sua produção;

Grupo de Mulheres Gravadoras: destaca as prodigiosas e talentosas artistas dessa linguagem, de Goiás e do Brasil;

Anna Carolina Cruz e Ana Rita Rodrigues:, arquiteta e publicitária, com uma poética montagem intitulada “um novo olhar”, uma reflexão sobre a cidade;

Grupo independente de fotógrafos do projeto Deriva do Bem, organizados pelo arquiteto e professor Bráulio Vinícius, com um poético conjunto de fotos, resultado de suas viagens por Goiás.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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