Jogos Estudantis de Goiás começam nesta sexta

O maior evento desportivo escolar de Goiás vai começar! Os Jogos Estudantis (JEEGs) 2024 reúnem, a partir desta sexta-feira, 15, quase 30 mil alunos das redes públicas e privada, em disputas da fase intermunicipal que ocorrerão até o próximo dia 15 de abril.

A competição é destinada a estudantes-atletas de 12 a 17 anos de idade, com participação de técnicos, professores e familiares. A realização é da Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

Nesta fase, os JEEGs serão sediados pelas 40 Coordenações Regionais de Educação (CREs), onde também serão realizadas as cerimônias de abertura. Após a fase intermunicipal, são realizadas disputas das etapas regional e estadual, com previsão de término em junho.

“Nas cidades onde acontecem os jogos, é uma grande festa. Independentemente de ganharem ou não, o que importa é que todos os estudantes são vitoriosos. Isso é o que vale para nós”, afirma a secretária da Educação, Fátima Gavioli.

Os Jogos Estudantis de Goiás estão divididos em três modalidades: coletivas (Basquetebol, Futsal, Handebol e Voleibol); individuais (Atletismo, Badminton, Ciclismo, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Judô, Karatê, Natação, Taekwondo, Tênis de Mesa, Vôlei de Praia, Wrestling e Xadrez) e paralímpica (Atletismo, Natação, Parabadminton e Tênis de Mesa).

Mais de 29,1 mil estudantes estão inscritos, além de 1,5 mil técnicos.

Para além da promoção do esporte, da prática de exercícios, da adoção de hábitos saudáveis e da formação de futuros atletas, os JEEGs contribuem para o processo de ensino-aprendizagem ao disseminarem atitudes como a disciplina, a organização, o espírito de equipe, a dedicação e o interesse pela escola e pelos estudos.

JOGOS ESTUDANTIS DE GOIÁS

Os JEEGs foram criados com o objetivo de promover, por meio do incentivo à prática esportiva, o intercâmbio, a interação, a convivência em grupo, as relações interpessoais, o espírito coletivo e desenvolvimento global das crianças e jovens em idade escolar. Também buscam utilizar o esporte como ferramenta de inclusão e transformação social da juventude goiana.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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