Comércio goiano inicia 2024 com alta nas vendas, aponta IBGE

O setor de comércio varejista goiano apresentou crescimento de 2,2% em janeiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, dezembro de 2023. Com o resultado, o índice do volume de vendas com ajuste sazonal atingiu o seu maior patamar desde agosto de 2015. Os dados, validados pelo Instituto Mauro Borges, são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na variação interanual, na comparação com o mesmo mês de 2023, e na acumulada do ano, o crescimento foi de 4%, com alta puxada pelas vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (28,14%); hipermercados e supermercados (11,8%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,7%).

Já na variação acumulada em 12 meses, o aumento foi de 0,8%, com destaque para as atividades relacionadas a artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,9%) e hipermercados e supermercados (5,6%).

“Goiás vem se destacando em diversos setores e no comércio não é diferente. O comércio goiano possui um papel importante no fortalecimento da nossa economia, gerando emprego e renda para as famílias em nosso Estado”, destaca o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

“O comércio goiano segue apresentando crescimentos notáveis. Com os resultados de janeiro, atingimos o maior volume de vendas com ajuste sazonal desde 2015. Esse resultado é de extrema importância para o desenvolvimento da nossa economia”, destaca o diretor-executivo do IMB, Erik Figueiredo.

O comércio varejista ampliado somou, em janeiro de 2024, oito meses consecutivos de oscilações positivas, na variação mensal com ajuste sazonal. O crescimento nesse indicador foi de 2,3%. Na variação interanual e na acumulada no ano, o aumento foi de 6%, com alta na venda de veículos, motocicletas, partes e peças (10,1%) e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,4%).

Nacional

O comércio brasileiro também se destacou em janeiro de 2024. Nas variações interanual e acumulada no ano, o aumento apresentado foi de 4,1%, enquanto na variação acumulada em 12 meses o crescimento foi de 1,8%.

Sobre a pesquisa
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores sobre o comportamento conjuntural do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, cuja atividade principal é o comércio varejista.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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