Vilmar Mariano e Gustavo Mendanha terão conversa definitiva na próxima segunda-feira

Prefeito de Aparecida de Goiânia,Vilmar Mariano (esq.), e Gustavo Mendanha vão se reunir na próxima segunda-feira (25)/Foto: Divulgação Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Na tentativa de salvar a aliança com Gustavo Mendanha (MDB), o prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (MDB), terá uma conversa definitiva com o ex-prefeito na próxima segunda-feira, 25, antes de tomar a decisão se deixará o MDB para disputar a reeleição por outro partido. A crise entre os dois começou há cerca de um ano, quando Vilmar trocou indicações de Mendanha na Prefeitura. O relacionamento piorou bastante quando o ex-prefeito começou a afirmar publicamente que o MDB poderia ter outros nomes viáveis para disputar a eleição em Aparecida caso Vilmar não melhorasse a avaliação de sua gestão pelo eleitorado aparecidense.

Aliados de Vilmar afirmaram à coluna que, se após o encontro com Gustavo não houver alinhamento, o prefeito pode se filiar a outro partido nas próximas semanas. De acordo com o período da janela partidária, Vilmarzinho tem até o próximo dia 7 de abril para se filiar a outra legenda para que ele siga seu projeto de ser reeleito na cidade. Apesar do nome do ex-deputado federal Leandro Vilela ser bastante citado em Aparecida como o candidato do MDB, o grupo de Mendanha e de Daniel Vilela ainda analisa outros possíveis nomes para concorrer à eleição, já que o sobrinho de Maguito demonstra resistência em ir para a disputa.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp