Norte-americano entra em coma por tentativa de retirar pelo encravado na virilha 

Norte-americano entra em coma por tentativa de retirar pelo encravado na virilha 

Um relato médico surpreendente se tornou viral depois de uma postagem no TikTok. Um morador de Louisiana, nos Estados Unidos, desenvolveu uma infecção sanguínea grave, entrou em coma e foi diagnosticado com morte cerebral após tentar remover um pelo encravado na virilha.

Steven, cujo sobrenome e idade não foram divulgados, foi diagnosticado com sepse devido à infecção no final de 2022, conforme relatou a irmã, Michelle. Ela compartilhou vídeos este mês sobre a jornada de Steven, acumulando 20 milhões de visualizações.

A sepse é uma resposta extrema do sistema imunológico do corpo a uma infecção. Conhecida como “assassina silenciosa”, pode desencadear complicações graves e potencialmente fatais, como falência de órgãos e, se não tratada a tempo, morte.

O choque séptico em Steven resultou em uma série de complicações alarmantes, incluindo coágulos sanguíneos, pneumonia, falência de órgãos e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).

Os médicos descobriram que a infecção bacteriana séptica afetou gravemente o coração de Steven e ele não era candidato à cirurgia devido à gravidade da condição. Ele foi entubado e colocado em coma induzido para permitir que o corpo se recuperasse, conforme reportagem do “Daily Mail“.

Michelle relatou que os médicos o diagnosticaram com morte cerebral e deram-lhe apenas 4% de chance de sobrevivência.

No entanto, após um mês de tratamentos intensivos, Steven saiu do coma sem danos cerebrais, quase completamente recuperado do episódio desencadeado por um pelo encravado.

A sepse é a terceira principal causa de morte em hospitais dos EUA, levando quase 270 mil vidas a cada ano. A cada hora sem tratamento para um paciente séptico, o risco de morte aumenta de 4 a 9%.

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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