Marca de luxo Balenciaga lança bracelete de fita adesiva por R$ 16 mil

Marca de luxo Balenciaga lança bracelete de fita adesiva por R$ 16 mil

Durante a Paris Fashion Week para a coleção outono/inverno 2024, a Balenciaga surpreendeu ao revelar um bracelete que se assemelha a um rolo de fita adesiva, desencadeando uma onda de discussões nas redes sociais. O valor estimado para esse acessório varia, começando em torno de 3 mil euros, equivalente a pouco mais de R$ 16 mil.

Este lançamento adiciona mais um capítulo à lista de criações peculiares da marca, que sempre provocam reações diversas entre o público. Enquanto alguns internautas brincam com a ideia: “Ah! É uma pulseira. Estava usando errado esse tempo todo”, outros ironizam a situação, “Eles já estão produzindo falsificações. O horror!”.

Relembre lançamentos inusitado da Balenciaga

Vale a pena recordar outros lançamentos controversos da Balenciaga, como a bolsa inspirada em sacos de lixo, que gerou debates sobre os limites entre o design de luxo e objetos cotidianos, com um preço superior a R$ 9.300. Outro exemplo é o Paris Sneaker, um tênis desgastado e rasgado comercializado por R$ 10 mil, que provocou discussões sobre a estética “destruída” na moda de alto luxo.

Os Crocs também foram alvo de polêmica após a Balenciaga introduzir versões inovadoras, como os de plataforma chamados de Foam, com 10 cm de altura e preço próximo a R$ 2.700, que esgotaram antes mesmo do lançamento oficial. Em 2021, a marca continuou explorando o conceito, apresentando um novo modelo com salto fino, disponível inicialmente em preto e verde por cerca de R$ 3.300.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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