Homem ganha sozinho prêmio de 5,6 bilhões em loteria nos EUA

Um apostador da Mega Millions em Nova Jersey, Estados Unidos (EUA) foi o único ganhador de um prêmio de US$1,13 bilhão (R$5,6 bilhões), na noite de terça-feira ,26. Os números vencedores foram: 7, 11, 22, 29, 38 e o Mega Ball 4.

Este é o quinto maior prêmio da história da loteria dos EUA, contou o “NY Post”. As chances de ganhar na Mega Millions são astronômicas: uma em 302.575.350.

Segundo a loteria, o dono do bilhete premiado pode optar pelo prêmio completo em pagamentos anuais, ou receber um pagamento único estimado de US$537,5 milhões com os descontos previstos por lei. A identidade do sortudo ainda não foi divulgada.

A loja que vendeu o bilhete premiado está localizada na famosa Rota 66, na altura de Neptune Township no EUA. O dono do estabelecimento vai receber um bônus de US$30 mil (R$150 mil).

O sorteio de terça-feira ocorreu sete meses após o maior prêmio já concedido pela Mega Millions – US$1,602 bilhão. O maior prêmio de loteria dos EUA de todos os tempos foi um Powerball de US$2,04 bilhões ganho em novembro de 2022 por um bilhete comprado na Califórnia.

Os jogadores de loteria dos EUA terão outra chance nesta semana de ganhar uma grande quantia generosa, já que o sorteio do Powerball de quarta-feira,3, oferece um prêmio estimado de US$865 milhões – que seria o quinto maior na história desse jogo.

 

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Espanha investiga Airbnb em ofensiva contra aluguéis turísticos irregulares

O governo da Espanha abriu uma investigação sobre o Airbnb, acusando a plataforma de não remover milhares de anúncios irregulares que, segundo autoridades e moradores, contribuem para a falta de moradias e a elevação dos preços de aluguel e imóveis no país.

A ação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo Airbnb, que confirmou ser alvo de uma investigação conduzida pelo Ministério dos Direitos do Consumidor. O órgão, no entanto, não mencionou o nome da empresa publicamente. Caso seja considerada culpada, a plataforma enfrenta uma multa de até 100 mil euros (cerca de R$ 650 mil) ou um valor equivalente a quatro a seis vezes o lucro gerado pelas práticas consideradas irregulares.

A investigação integra uma ampla campanha da Espanha para limitar o impacto do aluguel turístico em cidades, especialmente em plataformas como Airbnb e Booking.com. Muitos espanhóis atribuem a essas práticas a escassez de moradias, o turismo excessivo e a dificuldade dos moradores locais em pagar aluguéis.

De acordo com o Ministério dos Direitos do Consumidor, a plataforma investigada foi notificada para remover anúncios de imóveis classificados como “publicidade ilegal” devido à ausência de licenças para uso turístico, mas a solicitação não foi atendida, resultando no início de um processo disciplinar.

Defesa do Airbnb

O Airbnb afirmou que orienta os anfitriões a garantir que possuem as permissões necessárias para alugar seus imóveis e seguem as normas locais. A empresa alegou que o governo não forneceu uma lista clara de anúncios fora de conformidade e argumentou que nem todos os proprietários precisam de licença para alugar.

Além disso, a plataforma contestou a autoridade do Ministério para regulamentar aluguéis de curto prazo, citando decisões judiciais, incluindo uma de 2019 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que classificou o Airbnb como um “serviço da sociedade da informação”, e não como um agente imobiliário. A empresa declarou ainda que não tem obrigação de monitorar os conteúdos publicados, em conformidade com a Lei de Serviços Digitais.

Regulamentação mais rígida em andamento

O Ministério dos Direitos do Consumidor reforçou que a maioria das regulamentações regionais exige que anúncios de residências turísticas incluam o número da licença, e a ausência dessa informação é considerada publicidade ilegal. O porta-voz do órgão evitou comentar diretamente sobre a investigação, alegando não poder confirmar o nome da plataforma envolvida.

Medidas mais severas contra aluguéis turísticos já foram tomadas em Barcelona. Em junho, o prefeito Jaume Collboni anunciou a proibição total de aluguéis de curto prazo até 2028. A decisão, atualmente contestada por associações de proprietários de imóveis turísticos, foi criticada pelo Airbnb, que alegou favorecer apenas o setor hoteleiro, sem resolver os problemas de turismo excessivo e crise imobiliária.

A repressão aos aluguéis turísticos não se limita à Espanha. Outros países europeus, como Itália e Croácia, também adotaram ações para restringir o crescimento desse tipo de locação.

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