Terremoto de magnitude 7,7 deixa nove mortos e 800 feridos em Taiwan

Terremoto de magnitude 7,7 deixa nove mortos e 800 desaparecidos em Taiwan

Um forte terremoto de magnitude 7,7 deixou novos mortos e mais de 800 feridos em Taiwan, na manhã desta quarta-feira, 3, pelo horário local. Segundo autoridades, este é o maior tremor já registrado no país asiático nos últimos 25 anos. Os tremores foram registrados na costa leste do país.

De acordo com a Agência Meteorológica do Japão, o tremor atingiu apenas 15,5 km da superfície, o que pode explicar o poder de destruição. As quatro pessoas que morreram estavam no condado montanhoso e pouco povoado de Hualien, que fica próximo ao epicentro do tremor.

Em todo o país, pelo menos 26 municípios desabaram e socorristas trabalhavam para retirar dezenas de pessoas que ficaram presas entre os escombros. O governo taiwanês calculou, até o momento, que existem 821 feridos.

Ainda segundo autoridades, cerca de 50 pessoas que estavam em quatro microônibus e visitariam um parque nacional estão desaparecidas. A maioria dos desaparecidos eram turistas.

Deslizamentos de terra também foram registrados no país. Em Taipei, parte da cidade ficou sem energia e carros precisaram parar nas rodovias durante o terremoto. Apesar dos fortes terremotos terem parado, agências registraram tremores secundários em Taipei.

Risco de tsunami em outros países

Além de Taiwan, autoridades emitiram alerta de risco de tsunami para áreas costeiras de ilhas do Japão e das Filipinas.

Em certo momento, as autoridades chegaram a alertar para ondas de até 3 metros na ilha japonesa de Okiwana e moradores receberam uma ordem de retirada. Já a ilha japonesa de Yonaguni, que fica a cerca de 100 km da costa leste de Taiwan, foram registradas ondas de 30 centímetros.

Já em Filipinas, o governo pediu para que os moradores de áreas costeiras deixassem suas casas.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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