A Polícia Civil prendeu na segunda-feira, 8, dois jovens em um condomínio horizontal, em Goiânia, suspeitos de tráfico de drogas. De acordo com a investigação, rapazes estavam comercializando o entorpecente conhecido como “shatter” ou “meleca de maconha”.
A substância é um novo tipo de extração da cannabis que pode ser 70 vezes mais forte que a maconha por conta de sua alta concentração de THC (chegando a mais de 80%).
Cada grama do ilícito custa aproximadamente R$ 250, o que acaba sendo consumido por pessoas com alto poder aquisitivo. Um dos homens presos seria responsável pela fabricação, tanto dos entorpecentes (“shatter”), quanto dos saneantes (produtos de limpeza). O outro teria a incumbência de entregar as drogas.
Na casa dos dois autuados foram apreendidos ainda balança de precisão, “haxixe” e mais “meleca de maconha” embaladas e prontas para a venda. Ambos foram conduzidos à Central-Geral de Flagrantes de Goiânia (1ª DRP), onde foi lavrado o auto de prisão.
Os suspeitos podem responder pela prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Um deles também foi enquadrado no art. 273, do Código Penal (ter em depósito saneantes com procedência ignorada).