Influenciadores são investigados por venda de falsas rifas na internet

Influenciadores são investigados por venda de falsas rifas na internet

A Polícia Civil de Rio de Janeiro deflagrou na manhã desta quarta-feira, 17, a Operação Sorte Grande, que investiga um esquema de rifas falsas que movimentou pelo menos R$ 15 milhões. Entre os investigados do esquema estão influencers com mais de um milhão de seguidores nas redes sociais.

A polícia cumpri 7 mandados de busca e apreensão contra 5 alvos. Entre eles estão os influenciadores: Luiz Guilherme de Souza, conhecido como o Gui Polêmico; Samuel Bastos de Almeida, conhecido como Almeida do Grau; e Nathanael Cauã Almeida de Souza, conhecido como Chefin.

De acordo com a investigação, os influenciadores promoviam rifas com prêmios em dinheiros, lotes de telefone celular, veículos de luxo e até mesmo apartamentos. Para dar credibilidade aos negócios, os golpistas simulavam a entrega dos bens para comparsas e publicavam em suas redes sociais.

Já os prêmios simples, segundo o delegado Luiz Henrique Marques, eram de fato dados ganhadores.

Pela prática dos crimes, o grupo é investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa.

Rifas

As rifas eram anunciadas por meio das redes sociais, e com itens que chamavam a atenção dos seguidores. No ano passado, os influenciadores sortearam um carro e uma moto com cada tíquete valendo R$ 0,35 e o apostador tinha de escolher números de 0 a 9.999.99, ou 10 milhões de combinações possíveis.

Em sorteio regulares baseados na Loteria Federal são atualizados 5 números 0 a 9, resultando em 100 mil possíveis combinações.

A polícia suspeita que os concursos eram extraídos sem qualquer auditoria ou meios para que os participantes pudessem acompanhar. Com os mandados desta quarta, a Decon esperar obter detalhes das plataformas responsáveis por estes sorteios.

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Janones pede extinção do PL à PGR

No dia 14 de novembro, o deputado André Janones enviou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a extinção do Partido Liberal (PL), partido ao qual o ex-presidente Jair Bolsonaro é filiado. A solicitação se baseia na necessidade de proteção do regime democrático brasileiro, que, segundo Janones, tem sido alvo de sucessivos ataques.
 
Janones argumenta que as práticas do PL representam uma ameaça direta à ordem democrática e à paz social. O deputado enfatiza que essas ações comprometem a estabilidade do país e justificam a medida extrema de extinção do partido.
 
A petição destaca a importância de preservar a democracia e a paz social, elementos essenciais para a governabilidade e o bem-estar da população. Janones reitera que o pedido é fundamentado na proteção dos princípios democráticos, que estão sendo constantemente ameaçados.
 
A decisão final caberá à PGR, que deverá avaliar a solicitação e decidir se irá encaminhar o pedido ao Ministério Público. A extinção de um partido político é um processo complexo e raro, exigindo provas robustas de que o partido está comprometendo a ordem constitucional.

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