Idoso é preso por matar mãe e filho a tiros em Cocalzinho de Goiás

Idoso é preso por matar mãe e filho a tiros em Cocalzinho de Goiás

Um idoso de 71 anos foi preso suspeito de matar uma mãe e o filho após um confronto envolvendo o cachorro dele, em Cocalzinho de Goiás, no noroeste do estado. Imagens de segurança capturaram o momento exato em que ele se desentende com uma das vítimas e, em seguida, realiza os disparos.

O crime ocorreu na noite desta quinta-feira, 2, e o idoso, que não teve identidade revelada, foi preso duas horas após cometer o crime pela da Polícia Militar (PMGO). De acordo com a Polícia Civil (PCGO), o caso segue sendo investigado de forma confidencial.

Crime

Conforme relatado pela PM, os agentes foram acionados após os vizinhos ouvirem tiros. Ao chegarem ao local, os familiares informaram às autoridades que o idoso atirou durante uma discussão relacionada ao seu cachorro, após fogos de artifício terem sido lançados perto da residência, onde o animal estava, no dia anterior.

O vídeo mostra a discussão entre o suspeito e uma das vítimas, enquanto uma mulher, dois outros homens e duas crianças observam a briga. O idoso atira contra a vítima, os homens fogem com as crianças, e a mulher confronta o suspeito, que efetua pelo menos sete tiros.

Segundo o tenente Anderson dos Reis, os disparos atingiram três adultos, que foram socorridos e levados ao hospital pelos familiares. No entanto, as equipes foram até o hospital e constataram que duas pessoas morreram, mãe e filho. O terceiro ferido foi transferido.

Ainda de acordo com o tenente, após os tiros, o suspeito fugiu em seu próprio veículo. Com base nas características do carro, foi informado às autoridades e conseguiram localizá-lo na rodovia às 21h. Reis afirmou que o suspeito não estava mais com a arma e foi detido em flagrante por homicídio.

Em comunicado, a PC informou que o caso está sob investigação da Delegacia de Polícia de Cocalzinho (17ª DRP) e que o idoso será acusado de duplo homicídio e uma tentativa de homicídio.

Assista ao vídeo:

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Denúncias de violações aos direitos humanos aumentam 22% em um ano

Em 2024, o Disque 100 recebeu mais de 657,2 mil denúncias de violações aos direitos humanos. O número é 22,6% superior ao registrado em 2023, quando o canal do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania foi acionado 536,1 mil vezes.

Segundo o ministério, o total de violações verificadas também aumentou, saltando de 3,4 milhões, em 2023, para 4,3 milhões, em 2024. Cada denúncia pode resultar em mais de tipo de violação.

Entre as infrações mais recorrentes estão a violação à integridade por negligência, com 464,3 mil ocorrências; tortura psíquica (389,3 mil) e a violação à integridade física com exposição de risco à saúde (368,7 mil).

A maioria das vítimas das denúncias é do gênero feminino (372,3 mil), pessoas brancas (261,6 mil), e com idade entre 70 e 74 anos (32,5 mil). Na maioria dos casos, as violações ocorreram na casa da própria vítima e/ou do suspeito (301,4 mil). Entre os grupos mais vulneráveis estão crianças e adolescentes (289,4 mil), pessoas idosas (179,6 mil) e mulheres (111,6 mil).

Apesar da vulnerabilidade, o total de vítimas do gênero feminino foi 2,9% menor que o registrado em 2023. Por outro lado, em 2024, o perfil do agressor mudou: as mulheres (283,1 mil) passaram a liderar o gênero do suspeito de agressão, configurando um aumento de 28,8% em comparação a 2023.

As agressoras ou os agressores são, majoritariamente, da cor branca (172,9 mil) e têm entre 30 e 34 anos de idade (65,8 mil). Em geral, os principais suspeitos de cometerem agressões têm parentesco de primeiro grau com a vítima: mães (160,8 mil), filhos ou filhas (108,8 mil) e pais (49,2 mil).

No topo da lista das unidades federativas com maior número de denúncias estão São Paulo (174,6 mil), Rio de Janeiro (83,1 mil) e Minas Gerais (72,8 mil). Estes estados também respondem pelo maior número de violações de direitos humanos – definidas como qualquer fato que atente ou viole os direitos de uma vítima –, com 1,17 milhão; 562,1 mil; e 490,6 mil, respectivamente.

Disque 100

O Disque Direitos Humanos – Disque 100 é um serviço de utilidade pública. Qualquer pessoa pode comunicar algum fato relacionado a violações de direitos humanos, da qual seja vítima ou tenha conhecimento.

As denúncias podem ser feitas por diferentes plataformas: além das ligações telefônicas gratuitas para o número 100, também é possível mandar mensagem pelo Whatsapp (61) 99611-0100 e pelo Telegram (digitar “direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo).

Pessoas surdas ou com deficiência auditiva podem fazer denúncias por videochamada em Língua Brasileira de Sinais no seguinte site: https://atendelibras.mdh.gov.br/acesso

As denúncias são encaminhadas aos órgãos de proteção e de apuração, como conselhos estaduais, Centros de Referência Especializados de Assistência Social, delegacias, Ministério Público, entre outros.

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