Garotas de programa dopam cliente e causam prejuízo de R$ 40 mil em Luziânia

Garotas de programas dopam cliente e causam prejuízo de R$ 40 mil em Luziânia

Duas garotas de programa foram presas suspeitas de dopar um homem e roubar R$ 40 mil em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Segundo o delegado Rony Loureiro, o homem marcou um encontro com uma das suspeitas após ver um anúncio em um site de acompanhantes. No entanto, ao chegar ao motel, ele ficou desapontado ao perceber que a foto do anúncio não correspondia à realidade.

Diante do descontentamento, a suspeita sugeriu que ele contratasse uma amiga dela. Quando a segunda mulher chegou, ofereceu um energético ao homem, que logo percebeu que a bebida estava adulterada. 

Após consumi-la, o homem ficou desorientado e as suspeitas aproveitaram para roubar seu cartão bancário e suas senhas. Durante o período de desorientação, as mulheres fizeram diversas transações comerciais com o cartão dele.

As suspeitas, identificadas como Tainá Carine Silva Costa e Ester Rocha da Silva, foram presas por roubo com violência imprópria enquanto o homem estava sob efeito de drogas. Imagens de câmeras de segurança mostraram que ele estava tão dopado que caía com frequência enquanto acompanhava as garotas de programa.

Uma terceira mulher também teria participado das compras feitas pelas suspeitas nos comércios locais e será intimada para esclarecimentos. A prisão temporária das suspeitas foi determinada por 30 dias, além de buscas e apreensões em dois locais. 

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que há outros registros de ocorrência contra as mulheres presas e que as denúncias serão apuradas para identificar possíveis outras vítimas.

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MP do TCU pede suspensão de salários de Bolsonaro e outros militares

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, pediu na última sexta-feira, 22, a suspensão do pagamento dos salários de 25 militares ativos e da reserva do Exército que foram indiciados pela Polícia Federal (PF) por tentativa de golpe de Estado.
 
Entre os militares citados, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado que recebe um salário bruto de R$ 12,3 mil, o general da reserva Augusto Heleno, com um salário de R$ 36,5 mil brutos, o tenente-coronel Mauro Cid, que ganha R$ 27 mil, e o general da reserva Braga Netto, com um salário de R$ 35,2 mil.
 
Lucas Furtado argumentou que o custo dos salários desses militares é de R$ 8,8 milhões por ano. “A se permitir essa situação – a continuidade do pagamento da remuneração a esses indivíduos – o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio Estado para instaurar uma ditadura”, afirmou o subprocurador.
 
Além da suspensão dos salários, Furtado também pediu o bloqueio de bens no montante de R$ 56 milhões de todos os 37 indiciados pela PF. Essa medida visa cobrir os prejuízos causados pelos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, que totalizam R$ 56 milhões, conforme estimado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
 
“Por haver esse evidente desdobramento causal entre a trama golpista engendrada pelos 37 indiciados e os prejuízos aos cofres públicos decorrentes dos atos de destruição do patrimônio público em 8 de janeiro de 2023, considero que a medida cautelar também deve abranger a indisponibilidade de bens”, completou Furtado.
 
O pedido inclui ainda a extensão da medida de suspensão de qualquer pagamento remuneratório aos outros indiciados que recebam verba dos cofres públicos federais, incluindo do Fundo Partidário. O processo para avaliar a suspensão dos salários ainda não foi aberto pelo TCU.

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