TikToker americano causa polêmica ao fazer sabão com sua própria gordura corporal

 Um influenciador americano está gerando uma grande polêmica nas redes sociais ao compartilhar um vídeo em que mostra o processo de transformar sua própria gordura corporal em sabonete. A criação do tiktoker, identificado como Robert Tolppi, de 23 anos, gerou reações variadas entre nojo e comparações com o filme “Clube da Luta” (1999), no qual a gordura corporal é usada para criar explosivos.

Tolppi, que possui 1,5 milhão de seguidores no TikTok, explicou que teve a ideia de criar o sabonete após remover 400 ml de gordura de seu corpo por meio de uma lipoaspiração. “Eles iam jogar fora como lixo médico. Mas perguntei se poderia ficar com ela porque sempre quis fazer sabão e não queria desperdiçar gordura tão boa”, diz ele em seu vídeo.

No tutorial, Tolppi mistura a gordura extraída com soda cáustica (hidróxido de sódio) e adiciona óleos essenciais de baunilha e pétalas de rosa para perfumar o sabonete. O líquido resultante é despejado em um molde retangular e, após esfriar, é cortado em pequenas barras. O tiktoker chega a demonstrar o uso do sabonete, afirmando que suas mãos ficam “tão limpas e com um cheiro incrível”.

A abordagem bizarra de Tolppi dividiu a opinião pública. Enquanto alguns acham o projeto inovador e engraçado, outros consideram a ideia repulsiva. A situação gerou uma série de comparações com o filme “Clube da Luta”, conhecido por suas cenas envolvendo o uso de gordura corporal para a produção de explosivos.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos