Caiado promove 504 policiais civis e assina decretos de nomeações

O governador Ronaldo Caiado assinou, na quarta-feira (31/07), o decreto que promove 504 policiais civis. Em outro decreto, publicado no Diário Oficial do Estado no mesmo dia, Caiado reforçou os quadros da Polícia Técnico-Científica de Goiás com 38 novos auxiliares. Ainda em agosto será publicado novo decreto com nomeações de 45 agentes, escrivães e papiloscopistas aprovados no último concurso da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), em 2022. Durante a assinatura, Caiado parabenizou a todos enfatizou: “Em Goiás, a vida de bandido não é fácil e vai ficando cada dia pior”.

Dos 504 promovidos, 106 são delegados, 238 agentes, 117 escrivães e 43 papiloscopistas que, de acordo com os critérios de merecimento e antiguidade, subiram para segunda e primeira classes e classe especial. Com as novas promoções, o Governo de Goiás valoriza a corporação. O impacto na folha de pagamento é de R$ 1.274.259 por mês, totalizando R$ 6.371.293 em 2024, com o início em agosto, e de R$ 15.291.103 nos anos seguintes.

Entre agosto e novembro de 2023, os policiais passaram pelo maior curso de formação da história da Polícia Civil, com mais de mil participantes. O curso teve uma jornada intensiva de capacitação e preparação para os futuros integrantes das forças policiais. Foram 170 professores, 21 turmas e mais de 11 mil horas de aula na grade.

Nomeações

A Polícia Técnico-Científica de Goiás também ganhou reforço no efetivo. O governador Ronaldo Caiado nomeou 27 auxiliares de autópsia de terceira classe e 11 peritos criminais da terceira classe. Os profissionais foram aprovados em concurso público regido por edital lançado em 30 de janeiro de 2023. Em janeiro de 2024, o Governo de Goiás nomeou 40 delegados, 430 agentes, 273 escrivães de polícia de terceira classe, além de 56 papiloscopistas.

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Ministro da Agricultura apoia suspensão de fornecimento de carne ao Carrefour Brasil

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou nesta segunda-feira, 25, seu apoio à decisão de frigoríficos brasileiros de interrupção o suficiente de carne ao Carrefour no Brasil. A medida foi uma resposta às declarações do CEO global da rede, Alexandre Bompard, que anunciou na última quarta-feira, 20, que o Carrefour deixará de comprar carne do Mercosul, alegando riscos relacionados ao cumprimento de critérios

A decisão do Carrefour foi anunciada em meio aos protestos de agricultores franceses contrários ao acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul. Embora a extensão da restrição não tenha sido inicialmente esclarecida, a empresa informou posteriormente que a medida se aplica às lojas em França. A postura do Carrefour gerou críticas tanto de representantes do governo quanto de agricultores do bloco sul-americano.

Em entrevista à Globonews, Fávaro criticou o tom utilizado pela Bompard ao abordar a qualidade da carne brasileira, considerando as declarações inaceitáveis. “Não é pelo boicote econômico, mas pela forma como o CEO do Carrefour tratou a questão. Ele colocou em dúvida a qualidade sanitária da carne brasileira, algo inadmissível”,

Fávaro também defendeu o rigor ambiental e sanitário do Brasil, ressaltando que o país possui um dos Códigos Florestais mais exigentes do mundo. Ele classificou as discussões do Carrefour como uma tentativa de criar barreiras comerciais. “A França compra carne do Brasil há 40 anos. Só agora resolvi detectar um problema? Isso é absurdo. Se o Carrefour na França não quer carne brasileira, nossos fornecedores estão certos em não fornecer o produto nem para as lojas no Brasil”, declarou.

Em resposta, o Carrefour Brasil emitiu uma nota informando que a suspensão da quantidade de carne impacta seus clientes e que a empresa está buscando soluções para normalizar o abastecimento do produto em suas lojas

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