Deputado Gustavo Gayer alvo de buscas da PF por desvio de cota parlamentar

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A Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra o deputado Gustavo Gayer, do partido Republicanos, por suspeitas de fraude em cota parlamentar. A ação, que ocorreu recentemente, visa investigar o desvio de recursos públicos destinados à cota parlamentar, um mecanismo que permite aos deputados financiar despesas relacionadas ao exercício do mandato.
 
A cota parlamentar é um fundo público que os deputados podem utilizar para cobrir gastos como passagens aéreas, combustível, hospedagem e outros custos relacionados às atividades parlamentares. No entanto, a PF suspeita que o deputado Gustavo Gayer tenha utilizado essa cota de maneira irregular, desviando recursos para fins pessoais ou outras finalidades não autorizadas.
 
A operação incluiu a execução de mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao deputado e a seus assessores. A PF também investiga se houve a participação de outras pessoas ou empresas no esquema de fraude.
 
O deputado Gustavo Gayer já se pronunciou sobre as acusações, negando qualquer envolvimento em irregularidades e afirmando que está à disposição das autoridades para esclarecer os fatos. No entanto, a investigação continua em andamento, e as autoridades buscam evidências concretas para sustentar as acusações.
 
A cota parlamentar é um tema sensível, especialmente em um contexto de escrutínio público intensificado sobre o uso de recursos públicos. A transparência e a accountability são fundamentais para garantir que os recursos sejam utilizados de acordo com a lei e os interesses públicos.
 
A operação da PF contra o deputado Gustavo Gayer é mais um exemplo da atuação das autoridades em combater a corrupção e o desvio de recursos públicos no Brasil. A sociedade espera que as investigações sejam conduzidas de forma imparcial e que os responsáveis sejam devidamente punidos, caso se comprovem as irregularidades.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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