Pedido da PGR para interrupção das apostas e de sua publicidade

No último dia 14 de outubro, o NeoFeed publicou com exclusividade que o Ministério Público Federal (MPF) estudava entrar com uma liminar para interromper a atuação de todas as bets que atuam no Brasil. Pois o pedido de medida cautelar acaba de ser protocolado e aguarda decisão da justiça.

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A atuação das empresas de apostas esportivas vem sendo alvo de investigações por parte do MPF, que alega que muitas delas operam de forma irregular no país. A liminar tem como objetivo suspender temporariamente as atividades dessas empresas até que seja feita uma análise mais aprofundada de suas práticas.

Segundo informações obtidas pelo NeoFeed, o MPF baseia sua argumentação na ilegalidade das apostas esportivas no Brasil, bem como na possível ligação dessas empresas com crimes como lavagem de dinheiro e corrupção. O órgão também ressalta a falta de regulamentação específica para esse setor no país.

Caso a liminar seja concedida, as bets terão que interromper imediatamente suas operações no Brasil, o que impactaria milhares de usuários que utilizam esses serviços regularmente. Além disso, a decisão poderia abrir precedentes para uma maior regulamentação do mercado de apostas esportivas no país.

Ainda não há previsão para a decisão da justiça em relação ao pedido do MPF. Enquanto isso, as empresas envolvidas aguardam ansiosamente por um desfecho que poderá definir o futuro de suas operações no Brasil. O setor de apostas esportivas vem crescendo significativamente nos últimos anos e movimenta milhões de reais anualmente.

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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