Treinador de jiu-jitsu preso em Santa Catarina por estupro de vulnerável coagiu vítimas e testemunhas, de acordo com a polícia. As vítimas seriam os próprios alunos dele, crianças e adolescentes, de acordo com a Polícia Civil do Amazonas. A prisão ocorreu em Balneário Camboriú.
Alcenor Alves, de 56 anos, mestre de jiu-jitsu, foi preso sob suspeita de estupro de vulnerável e exploração sexual, estando a coagir vítimas e testemunhas, segundo informações contidas na decisão sobre a prisão temporária emitida pela Justiça do Amazonas. O nome do treinador foi confirmado pela Polícia Civil do Amazonas, que informou que as vítimas eram os próprios alunos, incluindo crianças e adolescentes. Até o momento, a defesa do réu não se manifestou.
O documento assinado pelo juiz de direito Rivaldo Matos Norões Filho menciona indícios robustos de que o acusado estava praticando atos de coação sobre as testemunhas e vítimas. Conforme Ulisses Gabriel, delegado-geral de Santa Catarina, o suspeito planejava fugir para Dubai, mas foi detido enquanto participava de uma competição como treinador de crianças e adolescentes.
Em comunicado, a escola de jiu-jitsu onde Alcenor Alves atua lamentou o ocorrido e aguarda o desenrolar das investigações. A Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Profissional (FAJJPRO) e a Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Esportivo (FAJJE) repudiaram as denúncias e provas recolhidas contra o treinador.
De acordo com as informações que fundamentaram o pedido de prisão, o homem se aproveitava da posição de professor de jiu-jitsu para abusar de crianças e adolescentes desde 2014, com possibilidade de tais crimes continuarem até o momento. A escola onde o treinador atua se manifestou publicamente, reafirmando seus princípios e aguardando a conclusão da justiça sobre o caso.
A comunidade do jiu-jitsu foi informada sobre a situação, com a escola enfatizando sua história e compromisso ético. O caso está em andamento e aguarda-se mais desenvolvimentos por parte das autoridades competentes para esclarecer os fatos.