Isenção indevida de IPVA pode ser regularizada pela internet

Veículos adquiridos por pessoas físicas ou jurídicas em Goiás diretamente de montadoras fora do Estado, e que foram emplacados em Goiás com isenção de IPVA no ano da compra, ainda podem regularizar sua situação para evitar autuação da Secretaria da Economia.

É importante ressaltar que a legislação estadual de Goiás não permite isenção do IPVA para veículos adquiridos em transações interestaduais no primeiro ano de compra. Essa isenção só é válida para veículos comprados de montadoras e concessionárias localizadas dentro do Estado de Goiás.

As autuações serão feitas pela Secretaria da Economia em meados de dezembro. Ou seja, o prazo está praticamente no final. Até lá o dia 15 de dezembro, os motoristas podem declarar e quitar os débitos de forma espontânea na Plataforma Digital de Serviços no site da Pasta. O pagamento do IPVA irregular poderá ser feito sem multa, apenas com a atualização do imposto pela Selic.

Com a autuação pelo fisco, o proprietário terá de pagar multa de 25% sobre o valor do imposto. A autuação será comunicada pelos Correios ou pelo DTE (Domicílio Tributário Eletrônico) cadastrado na Secretaria.

Nos cálculos da Gerência de IPVA a medida pode atingir cerca de 3 mil veículos. Nem todos são modelos novos pois a malha fina da fiscalização identificou alguns adquiridos em 2020. Ou seja, seminovos também estão na lista.

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Defesa exonera coronel após insultos contra Lula e questionamento sobre a PF

Nesta terça-feira, 26, o Ministério da Defesa anunciou a demissão de um militar que havia feito comentários controversos em um grupo de WhatsApp. O militar em questão chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ladrão” e afirmou que as eleições de 2022 “foram roubadas”.

“As pessoas estão esquecendo. As eleições foram roubadas sob a liderança de Alexandre de Moraes. Desde a soltura do ladrão até todos os atos perpetrados em favor de Lula na corrida eleitoral”, escreveu o oficial.

A mensagem foi compartilhada na noite da última quinta-feira, 21, em um grupo com diversos integrantes da Escola Superior de Guerra (ESG), instituição subordinada ao Ministério da Defesa e liderada pelo ministro José Múcio, chefe da pasta militar.

O coronel confirmou que foi responsável pelas publicações e a classificou como um desabafo. “Foi um desabafo, porque os militares que conheço entre os 37 citados são profissionais extremamente competentes, o que naturalmente gera um sentimento de tristeza”, declarou.

Indiciados

A fala do coronel é relacionada a investigação da Polícia Federal, que indiciou 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Na lista, constam os nomes de Bolsonaro, dos generais Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Defesa e vice de Bolsonaro na chapa derrotada em 2022), Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército) e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército).

Além disso, a lista também consta com o nome do ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

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