Descubra a isenção de IR para salários até R$ 7.500

Mudanças significativas nas regras de isenção do Imposto de Renda (IR) estão prestes a impactar os contribuintes. Com as novas normas, apenas aqueles com rendimento mensal de até dois salários mínimos, equivalentes a R$ 7.500, estarão isentos do imposto.

Esta alteração, parte de um conjunto de medidas fiscais do governo, visa promover maior equidade tributária e reduzir despesas públicas. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan, defende que tal mudança é essencial para garantir a sustentabilidade fiscal do país, com um crescimento real limitado entre 0,6% a 2,5% ao ano.

Trabalhadores que recebem mais de dois salários mínimos estarão sujeitos à tabela do IR, o que implica que muitos que antes não pagavam impostos agora terão essa obrigação.

Além disso, o governo planeja limitar o abono salarial e isentar rendas de até R$ 5.000 a partir de 2026. A implementação será gradual, com expectativa de aprovação nos próximos anos, exigindo dos contribuintes ajustes em suas finanças.

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Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

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