Em Campinorte, Goiás, uma tragédia envolvendo uma relação incestuosa culminou na morte de uma bebê de 2 meses. A mãe da criança, que está presa, é investigada pela morte da filha, que apresentava marcas de agressão ao ser levada ao hospital.
Segundo a polícia, a mulher chegou ao hospital acompanhada do pai e da filha mais velha, explicando que a bebê havia se engasgado. No entanto, exames médicos revelaram vários hematomas pelo corpo da criança, levantando suspeitas. Os médicos, desconfiados, acionaram a polícia.
De acordo com o delegado Peterson Amin, a perícia de corpo de delito concluiu que a bebê morreu devido a uma ação “externa e contundente”, indicando que ela foi vítima de pancadas ou golpes. A polícia verificou imagens de câmeras de segurança do hospital e constatou que a mulher não estava sozinha quando chegou à unidade, o que contradiz sua versão.
Fruto de relação incestuosa
A investigação revelou que a relação entre a mulher e o pai era incestuosa. O delegado Peterson Amin explicou que “durante as oitivas, identificamos que esse homem, na verdade, era pai da mulher. E, posteriormente, descobrimos que além de ser pai, eles mantinham um relacionamento amoroso, o que indicava que essa bebê que foi morta seria filha do casal”.
A Polícia Civil também descobriu que as duas filhas da mulher, incluindo a bebê morta, são fruto dessa relação incestuosa e nasceram com deficiências. O nome do pai não constava nas certidões das filhas.
A mulher foi presa no sábado, 30, e autuada por crime de feminicídio contra a filha de 2 meses. Quando questionada sobre o homem, ela inicialmente mentiu, dizendo que ele era seu primo. As investigações, no entanto, revelaram a verdadeira relação entre eles.
A polícia iniciou buscas pelo homem após a morte da bebê e o encontrou escondido em uma chácara na zona rural de Campinorte, portando uma arma calibre .22. Ao tentar abordá-lo, o homem reagiu atirando, e a equipe policial respondeu, atingindo e matando o suspeito.
Existia um mandado de prisão em aberto contra o homem por um crime de feminicídio praticado na Bahia, onde a vítima seria sua ex-esposa.