Pacote Fiscal: Impactos no planejamento financeiro de quem ganha R$ 50 mil

O que Você Precisa Saber sobre o Pacote Fiscal e Seus Salários de R$ 50 Mil

O pacote fiscal anunciado pelo governo brasileiro traz significativas mudanças para os contribuintes, especialmente aqueles que ganham salários mais altos. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o pacote inclui a isenção de imposto de renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil por mês e uma nova taxação para os super-ricos.

Para os indivíduos que ganham R$ 50 mil por mês, a nova alíquota de 10% será aplicada sobre os rendimentos que ultrapassem R$ 600 mil anuais. Essa medida visa compensar a isenção de imposto de renda para os salários mais baixos e contribuir para o ajuste fiscal do país.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o pacote fiscal não será apenas um corte de gastos, mas um conjunto de medidas abrangentes. “Tudo estará lá: supersalários, imposto para os super-ricos, vem tudo aí. Pacote completo”, destacou Marinho.

O impacto das medidas é estimado em R$ 70 bilhões em dois anos e uma economia de R$ 327 bilhões até 2030. No entanto, o mercado reagiu com cautela, refletindo a dificuldade em calcular o impacto efetivo das medidas e a percepção de que a equipe econômica de Haddad está isolada dentro do governo.

Haddad assegurou que o pacote fiscal não é o “gran finale” do esforço do governo para o ajuste das contas públicas. Ele afirmou que, se houver desconforto com o cálculo do impacto das medidas, “vamos voltar para a mesa de discussão” e que o governo está comprometido em derrubar o déficit e reestruturar as finanças públicas.

A reação do mercado foi imediata, com o dólar à vista atingindo R$ 6 pela primeira vez na história e o Ibovespa recuando 1,18%. No entanto, as manifestações de apoio dos presidentes da Câmara e do Senado ajudaram a reduzir a pressão no mercado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp