Investigação do MP-GO desmantela esquema de fraudes contra compositores sertanejos

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) está investigando crimes contra compositores sertanejos que causaram prejuízos milionários para as vítimas. Segundo informações dos promotores de Justiça, o esquema fraudulentamente pode ter resultado em danos financeiros superiores a R$ 6 milhões para os compositores, a maioria residindo em Goiás. Um suspeito foi preso preventivamente no Rio Grande do Sul, e bens no valor de R$ 2,3 milhões foram apreendidos durante a operação, que também contou com o cumprimento de mandados em Recife. A investigação apontou o uso de inteligência artificial na prática criminosa.

A sofisticação do esquema impressiona os investigadores, que descobriram a utilização de softwares de inteligência artificial para criar capas de álbuns falsas e até mesmo empregar vozes de artistas famosos em gravações fraudulentas. Além disso, os criminosos recorriam a múltiplos e-mails e contas bancárias falsas para dificultar a identificação dos responsáveis. A operação Desafino é uma iniciativa conjunta do MP-GO e dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) de Pernambuco e do Rio Grande do Sul, visando desarticular o esquema fraudulento.

A ação criminosa consistiu na apropriação indevida de composições musicais (conhecidas como “guias”) e sua subsequente publicação em plataformas de streaming, resultando em lucros com os direitos autorais que, na verdade, pertenciam aos verdadeiros compositores. O esquema envolvia a utilização de documentos falsos e inteligência artificial para passar-se como os autores originais das obras. A investigação ainda está em curso para determinar a extensão total dos danos causados e identificar todos os envolvidos no crime.

Entre os crimes apurados pelos Ministérios Públicos estão a violação de direitos autorais, a falsa identidade e o estelionato. Para desvendar a complexidade do caso, foram necessárias diversas ferramentas tecnológicas para investigação digital das evidências coletadas. Mais de 400 músicas podem ter sido utilizadas de forma ilícita, com as investigações em andamento para conclusão do inquérito. Os nomes dos artistas prejudicados não foram divulgados, e o MP-GO destaca a continuidade dos trabalhos para esclarecer e punir os responsáveis pelos crimes cometidos.

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Ex-Prefeito de cidade da região pilotava aeronave que caiu em Montenegro

A aeronave que caiu em Montenegro no último sábado era pilotada por Carlos Eduardo Müller, ex-prefeito de Montenegro e morador de Novo Hamburgo, conhecido como Kadu, com 54 anos de idade. Kadu, que possui experiência como piloto, estava com um aluno a bordo no momento do acidente. Ambos foram socorridos e levados para atendimento médico no hospital. Kadu é uma figura conhecida na região, tendo atuado como prefeito da cidade anteriormente.

No momento da queda, populares que presenciaram o acidente correram para auxiliar no resgate das vítimas. As circunstâncias que levaram ao acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades competentes. Tanto Kadu quanto o aluno que o acompanhava foram hospitalizados para avaliação de possíveis ferimentos decorrentes da queda da aeronave. A comunidade local manifestou solidariedade e preocupação com o ocorrido.

A queda da aeronave causou comoção na cidade de Montenegro e arredores, levantando preocupações sobre a segurança dos voos particulares na região. Amigos e familiares de Kadu aguardam por notícias sobre o estado de saúde dele e do aluno que estava com ele na aeronave. Os relatos iniciais indicam que houve danos materiais significativos no local da queda do avião.

Os moradores locais acompanham de perto as atualizações sobre o caso, enquanto as autoridades seguem com os procedimentos necessários para esclarecer as causas do acidente. A queda da aeronave com o ex-prefeito Kadu a bordo suscitou debates sobre a regularização e fiscalização dos voos privados na região. A investigação em curso visa determinar os fatores que levaram ao incidente e prevenir ocorrências semelhantes no futuro.

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